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Vulcão adia regularização dos voos na Argentina para o dia 20

Apesar dos voos começarem a ser normalizados ontem, os aeroportos de Córdoba, Mendoza e San Luis ainda estão sem atividades

Os passageiros que utilizam o Aerporto Internacional de Ezeiza, o maior da Argentina, são informados sobre a possibilidade de normalização plena apenas para o dia 20 (AFP / Daniel Garcia)

Os passageiros que utilizam o Aerporto Internacional de Ezeiza, o maior da Argentina, são informados sobre a possibilidade de normalização plena apenas para o dia 20 (AFP / Daniel Garcia)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 15h04.

Brasília – Os voos de vários aeroportos da Argentina começaram a ser normalizados ontem (17) lentamente, apesar de a nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue ainda permanecer em parte da região. No entanto, os aeroportos de Córdoba, Mendoza e San Luis ainda estão sem atividades. Especialistas informaram que a nuvem de cinzas chegou a Buenos Aires por meio de ventos do Oeste e Sudeste da Argentina.

As companhias aéreas estimam que a plena normalização dos voos só ocorrerá quinta-feira (20). Os passageiros que utilizam o Aerporto Internacional de Ezeiza (em Buenos Aires), o maior da Argentina, são informados sobre essa possibilidade.

O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina divulgou boletim ontem à noite informando que o alerta foi reduzido, mas que a nuvem de cinzas ainda ronda a região metropolitana da capital. A Direção Meteorológica do Chile acrescentou que há uma tendência de a atividade vulcânica do Puyehue ser mantida por meses, sem prazo para encerramento.

No sábado (15), o surgimento da nuvem de cinzas do vulcão começou a afetar as atividades aéreas na Argentina, depois no Brasil e no Uruguai. No caso dos argentinos, houve o cancelamento de 146 voos. Na região da Patagônia, até a visibilidade nas estradas foi afetada por causa das cinzas do vulcão.

O secretário dos Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, disse que a previsão é que a normalização dos voos no país leve três dias. Ele recomendou que os passageiros entrem em contacto com as empresas aéreas. Com informações das agências públicas de notícias de Portugal, Lusa, e da Argentina, Telam.

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