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Porta-voz do Monte Paschi é achado morto na Itália

David Rossi, porta-voz do banco mais antigo do mundo, estaria sob a pressão de uma investigação sobre suspeitas de corrupção e fraude

David Rossi, porta-voz do banco Monte Paschi di Siena, foi encontrado morto na sede do banco em Siena (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 11h42.

Um porta-voz do Monte Paschi di Siena foi encontrado morto na quarta-feira e, segundo repórteres que o conheciam, estava sob a pressão de uma investigação sobre suspeitas de corrupção e fraude que desestabilizaram o banco mais antigo do mundo.

David Rossi, nascido em 1961, foi encontrado morto na sede do banco em Siena, deitado sob uma janela aberta voltada para os fundos do edifício, uma fortaleza do século XIV restaurada.

Autoridades de Siena investigam se Rossi, conhecido como um profissional sério e reservado, cometeu suicídio, disse uma fonte da Justiça nesta quinta-feira.

"Ele era uma pessoa muito séria, sob a pressão de um inquérito judicial que chegou a ele por meio de uma busca policial recente, ainda que não estivesse sob investigação", disse Andrea Greco, repórter do La Repubblica no site do jornal.

Rossi, era o chefe de departamento de comunicação e entrou para a fundação Banca Monte dei Paschi di Siena, o maior acionista do banco, em 2001 como assistente do diretor Giuseppe Mussari.

Quando Mussari assumiu a presidência do banco em 2006, Rossi permaneceu como porta-voz.

Rossi, que não estava sob investigação direta, estava entre diversas pessoas cujas casas e escritórios foram palco de buscas no mês passado, como parte do inquérito ligado à compra do banco Antonveneta em 2007 e subsequentes perdas ligadas a complexas transações com derivativos.

Mussari estava sob investigação sob acusações de enganar reguladores, manipular mercados e dar falsas informações no prospecto sobre a transação do Antonveneta.

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David Rossi, nascido em 1961, foi encontrado morto na sede do banco em Siena, deitado sob uma janela aberta voltada para os fundos do edifício, uma fortaleza do século XIV restaurada.

Autoridades de Siena investigam se Rossi, conhecido como um profissional sério e reservado, cometeu suicídio, disse uma fonte da Justiça nesta quinta-feira.

"Ele era uma pessoa muito séria, sob a pressão de um inquérito judicial que chegou a ele por meio de uma busca policial recente, ainda que não estivesse sob investigação", disse Andrea Greco, repórter do La Repubblica no site do jornal.

Rossi, era o chefe de departamento de comunicação e entrou para a fundação Banca Monte dei Paschi di Siena, o maior acionista do banco, em 2001 como assistente do diretor Giuseppe Mussari.

Quando Mussari assumiu a presidência do banco em 2006, Rossi permaneceu como porta-voz.

Rossi, que não estava sob investigação direta, estava entre diversas pessoas cujas casas e escritórios foram palco de buscas no mês passado, como parte do inquérito ligado à compra do banco Antonveneta em 2007 e subsequentes perdas ligadas a complexas transações com derivativos.

Mussari estava sob investigação sob acusações de enganar reguladores, manipular mercados e dar falsas informações no prospecto sobre a transação do Antonveneta.

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