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Voos para Israel permanecem suspensos após reabertura do espaço aéreo

Companhias aéreas como Delta e United Airlines ainda não retomaram viagens a Tel Aviv

Empresas ainda não liberam voos a Israel após ataque do Irã (RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/Agência Estado)

Publicado em 15 de abril de 2024 às 06h16.

Na manhã do último domingo, 14, Israel anunciou a reabertura de seu espaço aéreo, horas após ter sido atacado pelo Irã com mais de 300 mísseis e drones. Países como Jordânia e Iraque já haviam anunciado a reabertura de seus espaços aéreos.

Mas nem todas as companhias aéreas estão prontas para retomar suas atividades na área. A United Airlines , por exemplo, cancelou os voos de Newark a Tel Aviv após a investida iraniana. A empresa havia acabado de retomar os voos à capital israelense depois do começo da guerra entre Israel e Hamas , em outubro do ano passado.

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A American Airlines e a Delta também suspenderam os voos e ainda não estão voando para Israel. Já a Etihad cancelou viagens à Jordânia e Israel no domingo, de acordo com um comunicado da companhia.

A Lufthansa , por sua vez, esclareceu que seus voos e os da Austrian para Tel Aviv, Erbil e Amã também foram suspensos até a próxima terça-feira. A Swiss Air Lines também está com as viagens temporariamente suspensas para a capital de Israel.

"Estamos monitorando a situação de perto e tomaremos decisões sobre voos por vir com foco na segurança de nossos clientes e tripulações", declarou a United Airlines à CNBC.

A companhia aérea israelense El Al afirmou já ter retomado as operações e disse estar "trabalhando para estabilizar o horário dos voos o mais rápido possível." No domingo, a companhia cancelou quinze viagens para a Europa, Dubai e Rússia, sendo que voos com destino a Bangkok e Phuket foram forçados a retornar.

As decisões de suspensão de viagens vêm após um ataque iraniano a Israel no último sábado, 13. A agressão se seguiu a uma suposta investida israelense ao consulado do Irã em Damasco, na Síria, no começo de abril. Com o conflito, as empresas ainda não se sentem seguras para adentrar o espaço aéreo da região.

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