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Volta de refugiados iraquianos ao país bate recorde

Maior parte dos refugiados que retornaram ao país fugiu da violência na Síria, segundo a ONU

Fronteira do Iraque com o Kuwait: recorde na volta de refugiados (AFP/Getty Images/Arquivo/Mario Tama)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 14h19.

Bagdá - O número de refugiados iraquianos que retornaram ao seu país bateu um recordo em 2011, sendo a maioria proveniente da Síria, devido à violência desencadeada há dez meses por um movimento de protesto sem precedentes contra o regime de Bashar al-Assad, segundo a ONU.

Segundo as estatísticas divulgadas pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), entre dezembro de 2010 e novembro de 2011, 62.340 iraquianos voltaram para casa, contra um total de 460.106 entre 2003 e 2010.

Este é o maior número desde 2004, que registrou o retorno de 193.997 iraquianos após a queda do ditador Saddam Hussein.

A maior parte (41,3%) deixou a Síria, 28,5% saíram do Irã, e 6,6%, da Jordânia. Já o número de iraquianos que deixou a Líbia foi multiplicado por dez (1.010 contra 117 em 2010), o dos que voltaram da Suécia dobrou (2.000 contra 1.090 em 2010) e o daqueles que deixaram os Estados Unidos triplicou (1.784 contra 550 em 2010).

Segundo o Acnur, "esse fluxo crescente é explicado, principalmente, pela multiplicação por quatro do valor dedicado à realocação daqueles que retornam, estabelecido pelo Ministério dos Emigrantes e dos Deslocados, que atingiu 4 milhões de dinares (3.390 dólares), além da melhoria das condições de segurança e dos serviços públicos. Além disso, o fim da violência confessional em Bagdá, Dyala e Ninive claramente estimulou o retorno a essas províncias".

Não existe um número exato de refugiados iraquianos e os números variam entre 400.000 e 2 milhões, segundo as fontes.

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Bagdá - O número de refugiados iraquianos que retornaram ao seu país bateu um recordo em 2011, sendo a maioria proveniente da Síria, devido à violência desencadeada há dez meses por um movimento de protesto sem precedentes contra o regime de Bashar al-Assad, segundo a ONU.

Segundo as estatísticas divulgadas pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), entre dezembro de 2010 e novembro de 2011, 62.340 iraquianos voltaram para casa, contra um total de 460.106 entre 2003 e 2010.

Este é o maior número desde 2004, que registrou o retorno de 193.997 iraquianos após a queda do ditador Saddam Hussein.

A maior parte (41,3%) deixou a Síria, 28,5% saíram do Irã, e 6,6%, da Jordânia. Já o número de iraquianos que deixou a Líbia foi multiplicado por dez (1.010 contra 117 em 2010), o dos que voltaram da Suécia dobrou (2.000 contra 1.090 em 2010) e o daqueles que deixaram os Estados Unidos triplicou (1.784 contra 550 em 2010).

Segundo o Acnur, "esse fluxo crescente é explicado, principalmente, pela multiplicação por quatro do valor dedicado à realocação daqueles que retornam, estabelecido pelo Ministério dos Emigrantes e dos Deslocados, que atingiu 4 milhões de dinares (3.390 dólares), além da melhoria das condições de segurança e dos serviços públicos. Além disso, o fim da violência confessional em Bagdá, Dyala e Ninive claramente estimulou o retorno a essas províncias".

Não existe um número exato de refugiados iraquianos e os números variam entre 400.000 e 2 milhões, segundo as fontes.

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