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Volta de Bachelet deve aproximar Chile da América do Sul

Bachelet governou o Chile entre 2006 e 2010, foi sucedida pelo atual presidente, Sebastián Piñera, e voltará à cadeira presidencial amanhã

Michelle Bachelet: as cerimônias de posse da presidente estão programadas para amanhã. Participam do evento: Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, Evo Morales, José Muijica e outros líderes (REUTERS/Ivan Alvarado)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 13h31.

Brasília - A volta da presidente eleita Michelle Bachelet ao poder no Chile deverá aproximar o país dos vizinhos da América do Sul e aumentar a participação chilena em temas regionais, segundo expectativas do governo brasileiro.

Bachelet governou o Chile entre 2006 e 2010, foi sucedida pelo atual presidente, Sebastián Piñera, e voltará à cadeira presidencial amanhã (11).

"A perspectiva é muito positiva. O Chile tem intenção de ter um papel mais ativo na América Latina, o que é perfeitamente coerente com a posição que a presidente Bachelet teve durante o primeiro mandato: ela foi a primeira presidente da Unasul [União de Nações Sul-Americanas].

As indicações são de que o Chile tem intenção de trabalhar mais os temas da América do Sul e as relações com os países da região", avaliou o subsecretário-geral para América do Sul, Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antônio Simões.

Além das relações políticas com o Chile, o Brasil também espera aprofundar parcerias bilaterais nas áreas de energia, educação, infraestrutura e direitos humanos.

"Nossa ideia é que o Brasil esteja cada vez mais próximo do Chile e estamos felizes de ver o chile cada vez mais integrado com a América do Sul", acrescentou o embaixador.

Entre os países da América Latina, o Chile é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de comércio de US$ 9 bilhões em 2013, atrás apenas da Argentina e do México.

Em contrapartida, o Brasil é o principal destino de investimentos externos chilenos, com US$ 22 bilhões investidos no ano passado. O país andino também tem relações comerciais importantes com o Mercosul, com fluxo de comércio de US$ 16,6 bilhões em 2103.

A presidente Dilma Rousseff embarca para o Chile hoje (10) à noite para as cerimônias de posse de Bachelet, programadas para amanhã. O primeiro evento será a transmissão do cargo no Congresso Nacional do Chile, em Valparaíso, a 120 quilômetros da capital, Santiago.

Em seguida, outra cerimônia ocorrerá no Palácio Presidencial de Cerro Castillo – na cidade vizinha de Viña del Mar – seguida de um almoço e de uma foto oficial.

Além de Dilma, participam da posse da mandatária chilena os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, da Bolívia, Evo Morales, da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Equador, Rafael Correa, do México, Enrique Peña Nieto, do Paraguai, do Peru, Ollanta Humala, do Suriname, Desiré Bouterse, do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, além do primeiro-ministro do Haiti, Laurent Lamothe.

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Brasília - A volta da presidente eleita Michelle Bachelet ao poder no Chile deverá aproximar o país dos vizinhos da América do Sul e aumentar a participação chilena em temas regionais, segundo expectativas do governo brasileiro.

Bachelet governou o Chile entre 2006 e 2010, foi sucedida pelo atual presidente, Sebastián Piñera, e voltará à cadeira presidencial amanhã (11).

"A perspectiva é muito positiva. O Chile tem intenção de ter um papel mais ativo na América Latina, o que é perfeitamente coerente com a posição que a presidente Bachelet teve durante o primeiro mandato: ela foi a primeira presidente da Unasul [União de Nações Sul-Americanas].

As indicações são de que o Chile tem intenção de trabalhar mais os temas da América do Sul e as relações com os países da região", avaliou o subsecretário-geral para América do Sul, Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antônio Simões.

Além das relações políticas com o Chile, o Brasil também espera aprofundar parcerias bilaterais nas áreas de energia, educação, infraestrutura e direitos humanos.

"Nossa ideia é que o Brasil esteja cada vez mais próximo do Chile e estamos felizes de ver o chile cada vez mais integrado com a América do Sul", acrescentou o embaixador.

Entre os países da América Latina, o Chile é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de comércio de US$ 9 bilhões em 2013, atrás apenas da Argentina e do México.

Em contrapartida, o Brasil é o principal destino de investimentos externos chilenos, com US$ 22 bilhões investidos no ano passado. O país andino também tem relações comerciais importantes com o Mercosul, com fluxo de comércio de US$ 16,6 bilhões em 2103.

A presidente Dilma Rousseff embarca para o Chile hoje (10) à noite para as cerimônias de posse de Bachelet, programadas para amanhã. O primeiro evento será a transmissão do cargo no Congresso Nacional do Chile, em Valparaíso, a 120 quilômetros da capital, Santiago.

Em seguida, outra cerimônia ocorrerá no Palácio Presidencial de Cerro Castillo – na cidade vizinha de Viña del Mar – seguida de um almoço e de uma foto oficial.

Além de Dilma, participam da posse da mandatária chilena os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, da Bolívia, Evo Morales, da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Equador, Rafael Correa, do México, Enrique Peña Nieto, do Paraguai, do Peru, Ollanta Humala, do Suriname, Desiré Bouterse, do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, além do primeiro-ministro do Haiti, Laurent Lamothe.

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