Violentos bombardeios contra Homs
Uma das áreas mais afetadas da cidade que é reduto da rebelião contra Assad é o bairro de Baba Amr
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 06h39.
Beirute - A cidade de Homs, reduto da rebelião contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, sofreu os bombardeios mais violentos dos últimos cinco dias, especialmente o bairro de Baba Amr, anunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"O bombardeio de Baba Amr que começou ao amanhecer é o mais violento dos últimos cinco dias. São dois foguetes por minuto", afirmou à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH.
Hadi Abdullah, um ativista de Homs entrevistado por telefone, confirmou que o bombardeio de Baba Amr era extremamente pesado.
"A situação é trágica. Há mulheres grávidas, pessoas com problemas cardíacos, diabéticos e, principalmente, pessoas feridas que não podem ser retiradas", declarou à AFP.
"Na segunda-feira à noite, três ativistas entraram na cidade de carro com pão, leite infantil e remédios", completou.
"O carro foi atingido por um foguete e os três morreram".
"Nós afirmamos que era perigoso, mas eles disseram 'se nós não ajudarmos os moradores, quem vai?", relatou Abdullah.
Na ONU, a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os ataques do regime sírio a Homs mataram pelo menos 300 pessoas desde 4 de fevereiro.
Beirute - A cidade de Homs, reduto da rebelião contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, sofreu os bombardeios mais violentos dos últimos cinco dias, especialmente o bairro de Baba Amr, anunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"O bombardeio de Baba Amr que começou ao amanhecer é o mais violento dos últimos cinco dias. São dois foguetes por minuto", afirmou à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH.
Hadi Abdullah, um ativista de Homs entrevistado por telefone, confirmou que o bombardeio de Baba Amr era extremamente pesado.
"A situação é trágica. Há mulheres grávidas, pessoas com problemas cardíacos, diabéticos e, principalmente, pessoas feridas que não podem ser retiradas", declarou à AFP.
"Na segunda-feira à noite, três ativistas entraram na cidade de carro com pão, leite infantil e remédios", completou.
"O carro foi atingido por um foguete e os três morreram".
"Nós afirmamos que era perigoso, mas eles disseram 'se nós não ajudarmos os moradores, quem vai?", relatou Abdullah.
Na ONU, a Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os ataques do regime sírio a Homs mataram pelo menos 300 pessoas desde 4 de fevereiro.