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Violento confronto em Hama mata 50 rebeldes e 25 civis

Segundo a agência estatal "Sana", 50 "terroristas" morreram e 70 ficaram feridos em enfrentamentos ontem com unidades do Exército na cidade de Bayda


	Síria: a ONG também registrou hoje os ataques aéreos a Morek e Suran
 (Khalil Ashawi / Reuters)

Síria: a ONG também registrou hoje os ataques aéreos a Morek e Suran (Khalil Ashawi / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 11h01.

Cairo - Pelo menos 50 combatentes rebeldes e 25 civis morreram nas últimas horas no norte da província de Hama, na Síria, em lutas entre as facções opositoras e o regime sírio, informaram a imprensa oficial e ativistas nesta quinta-feira.

Segundo a agência estatal "Sana", 50 "terroristas" morreram e 70 ficaram feridos em enfrentamentos ontem com unidades do Exército na cidade de Bayda. Entre os mortos está um suposto líder do Exército do Orgulho, detalhou a "Sana", que acrescentou que a aviação militar bombardeou hoje também os "terroristas" nas regiões de Tibet al Imam, Morek e Suran.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos documentou à morte de um dirigente militar do rebelde Exército da Vitória, que combate junto ao chamado do Orgulho e Jund al-Aqsa (Soldados de al-Aqsa).

A ONG também registrou hoje os ataques aéreos a Morek e Suran, assim como fortes combates entre ambos os bandos na cidade de Maardes e o disparo de projéteis pelos rebeldes ao aeroporto militar de Hama.

Os bombardeios do regime sírio causaram ontem à noite a morte de 25 civis, entre eles seis crianças e mulheres, em locais entre a cidade de Al Latamna e o sul da vizinha província de Idlib, indicou o Observatório.

Todas as localidades citadas como alvos de bombardeios caíram nas mãos das facções rebeldes islamitas na segunda-feira passada, quando os insurgentes lançaram uma ofensiva no norte de Hama.

Segundo o Observatório, as facções opositoras conseguiram arrebatar do regime o controle de 13 localidades, além de posições militares, e se situaram a apenas 12 quilômetros da cidade de Hama, a capital província e em poder das autoridades. 

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