Mundo

Violência marca segundo aniversário da revolução no Egito

Opositores ao presidente Mohamed Mursi e seus aliados muçulmanos devem se concentrar na praça Tahrir no fim desta sexta-feira

Protestos no Egito: a oposição, formada por grupos seculares de esquerda e liberais, prometeu inviabilizar o referendo
 (Patrick Baz/AFP)

Protestos no Egito: a oposição, formada por grupos seculares de esquerda e liberais, prometeu inviabilizar o referendo (Patrick Baz/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 09h28.

Cairo - Centenas de pessoas entraram em conforto com a polícia egípcia na praça Tahrir em um início violento do segundo aniversário da revolta que tirou Hosni Mubarak do poder e levou a eleição de um presidente islâmico, que está agora no centro dos protestos.

Opositores ao presidente Mohamed Mursi e seus aliados muçulmanos devem se concentrar na praça Tahrir no fim desta sexta-feira para relembrar as demandas da revolução que eles dizem ter sido traída pelos islâmicos.

A praça estava calma no meio do dia, após confrontos de manhã entre a polícia e manifestantes que atiraram coquetéis Molotov enquanto tentavam se aproximar de um bloqueio a prédios do governo perto da praça. Nuvens de gás lacrimogêneo da polícia tomaram o ar.

O Ministério da Saúde disse que 16 pessoas ficaram feridas. A polícia chegou a usar um dos coquetéis Molotov lançados contra si para incendiar pelo menos duas tendas erguidas pelos manifestantes, disse uma testemunha da Reuters.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoPolítica no BrasilPrimavera árabeProtestos

Mais de Mundo

Trump nomeia Keith Kellogg como encarregado de acabar com guerra na Ucrânia

México adverte para perda de 400 mil empregos nos EUA devido às tarifas de Trump

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação