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Vim para hospital sem me sentir bem, mas me sinto melhor, diz Trump

Por vídeo, Trump afirmou que vai voltar à campanha porque ainda precisa "tornar a América grande de novo"

Donald Trump: não está claro se os parlamentares conseguiriam remover Trump do cargo (Leah Millis/Reuters)

Donald Trump: não está claro se os parlamentares conseguiriam remover Trump do cargo (Leah Millis/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 3 de outubro de 2020 às 20h47.

Última atualização em 3 de outubro de 2020 às 21h08.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que foi para o hospital militar Walter Reed, em Maryland, sem se sentir "bem", mas que está melhorando, e que vai voltar à campanha porque ainda precisa "tornar a América grande de novo". As afirmações foram feitas em vídeo postado pelo republicano em sua conta oficial no Twitter, na noite deste sábado (3).

"Estou trabalhando duro para voltar. Eu preciso voltar, porque ainda precisamos tornar a América grande de novo", disse Trump. "Pretendo encerrar a campanha da forma como começamos e vínhamos fazendo." O presidente americano fez as afirmações após um conflito de informações entre a entrevista coletiva de seus médicos e afirmações de seu chefe de gabinete, Mark Meadows, que afirmou que ele apresentou sintomas preocupantes ontem (2), antes de ser internado.

Trump disse que está se sentindo bem, mas que os próximos dois dias devem ser o "real teste" de seu progresso. Segundo ele, seus médicos lhe deram a opção de ficar isolado na Casa Branca até que estivesse curado. "Mas eu não tinha alternativa. Me deram a escolha de ficar na Casa Branca, me trancar. Não saia, não veja pessoas e deixe passar. Mas eu não poderia fazer isso, tinha que encarar de frente", disse ele.

"Temos que confrontar os problemas. Como líderes, temos de enfrentar os problemas. Não há nenhum grande líder que não faria isso", completou o mandatário.

Trump disse que a primeira-dama, Melania Trump, também está bem, especialmente por ser mais nova do que ele. O presidente agradeceu ao apoio manifestado por americanos em um "consenso bipartidário bonito de se ver", e também às manifestações de líderes mundiais.

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