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Vice-secretário de Segurança Interna dos EUA viajará a Cuba

Alejandro Mayorkas iniciará uma visita oficial a Cuba para discussões com autoridades locais sobre viagens e comércio entre os dois países

O vice-secretário norte-americano de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, em Nova York (AFP/Arquivos / Brad Barke)

O vice-secretário norte-americano de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, em Nova York (AFP/Arquivos / Brad Barke)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 17h14.

Washington - O vice-secretário norte-americano de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, iniciará nesta terça-feira uma visita oficial a Cuba para discussões com autoridades locais sobre viagens e comércio entre os dois países, informou nesta segunda-feira a porta-voz da pasta.

Mayorkas, nascido em Havana em 1959 e naturalizado norte-americano em 1973, estará acompanhado do comissário Gil Kerlikowske, um alto funcionário do serviço de Proteção de Imigração e Alfândega (CBP).

Na capital cubana, Mayorkas e Kerlikowske vão manter "encontros com altos funcionários cubanos e continuarão as discussões sobre comércio e viagens de pessoas entre os Estados Unidos e Cuba", informou uma encarregada do Departamento de Segurança, Marsha Catron.

Mayorkas é o cubano-americano de mais alto posto no governo do presidente Barack Obama e é vice-secretário de Segurança Interna desde dezembro de 2013.

Os EUA e Cuba restabeleceram em julho suas relações diplomáticas formais depois de vários meses de negociações que puseram um ponto final a mais de meio século de ruptura.

Como parte dessa nova etapa das relações bilaterais, os dois governos agora se concentram em reordenar as normas para o fluxo de comércio e trânsito de pessoas entre os EUA e Cuba.

No entanto, o governo cubano deixou claro que a normalização completa das relações bilaterais apenas terá sido alcançada quando os Estados Unidos demonstrarem o emaranhado legal que dá suporte ao embargo comercial e financeiro contra a ilha.

O embargo, codificado em leis, apenas poderá ser desfeito por completo pelo Congresso norte-americano, ainda que o governo Obama tenha assinado dois grandes pacotes de decretos flexibilizando as sanções e facilitando as normas para um incipiente comércio bilateral.

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