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Vereadores de SP estreiam tablets, que custam R$ 115 mil ao ano

Câmara deve economizar R$ 90 mil ao ano com papel, mas gastará R$ 115 mil com os 55 equipamentos alugados da operadora Claro

Em dois anos, Câmara gastará mais de R$ 4 mil por tablet  (Sean Gallup/Getty Images)

Em dois anos, Câmara gastará mais de R$ 4 mil por tablet (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 11h15.

São Paulo - Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo voltam ao trabalho nesta quarta-feira, equipados com tablets para uso nas sessões no plenário e nas comissões.

Como parte dos esforços para reduzir os gastos com papel e agilizar processos, a Câmara firmou um contrato com a operadora Claro, que vai fornecer 55 equipamentos em regime de comodato por um período de 24 meses.

O preço do aluguel mensal de cada equipamento é de 174,82 reais, incluindo conexão 3G. Isso significa que, em um ano, a Câmara gastará 2.097,84 reais por equipamento e terá um desembolso total de 115.381,20 reais. Em dois anos, a Câmara gastará mais de 4 mil reais para manter cada tablet.

Segundo o vereador José Police Neto, presidente da Câmara, a iniciativa ajudará a aumentar a transparência na casa, já que a migração dos processos para os meios digitais facilitará a consulta popular de informações.

"A sociedade inteira poderá acompanhar simultaneamente o encaminhamento dos projetos", disse Police Neto, em nota da agência de notícias da Câmara.

Ele destacou também que a medida representará uma "redução drástica" na quantidade de papel utilizado no plenário. Segundo o presidente da Câmara, a economia com papel deve ser 90 mil reais ao ano. 

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