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Venezuela rechaça denúncias da Human Rights Watch

Ontem, a entidade denunciou que o governo de Chávez "intimida, censura e processa críticos e opositores"

Hugo Chavez: na véspera, o Paraguai anunciou a retirada de seu embaixador na Venezuela e declarou "persona non grata" o embaixador de Caracas em Assunção (©AFP / Juan Barreto)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 21h26.

Caracas - O governo da Venezuela rechaçou nesta quarta-feira as denúncias feitas ontem pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) e acusou-a de promover uma campanha de desinformação em pleno processo eleitoral no país sul-americano.

Ontem, a HRW denunciou que "a concentração de poder no Executivo pelo governo do presidente Hugo Chávez e a remoção das salvaguardas de direitos humanos dão às autoridades venezuelanas carta branca para intimidar, censurar e processar críticos e opositores".

Em nota distribuída à imprensa, a embaixada venezuelana em Brasília assegura que "o presidente não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe" e que a Constituição do país estabelece a plena independência dos poderes públicos.

A Embaixada da Venezuela em Brasília argumenta ainda que, "ao contrário do que afirma o relatório, o governo está promovendo a criação de novos meios de comunicação e não os fechando". O comunicado menciona que o governo "fomentou a criação de mais de 300 canais de comunicação" na última década.

A representação diplomática venezuelana observou ainda que "o atual sistema democrático participativo vigente no país permite o exercício do poder político não só pelos representantes eleitos nas urnas, mas também pelo próprio povo venezuelano organizado" e que, "sob nenhuma ótica, tal sistema poderia ser qualificado como 'concentração de poder'".

A embaixada acusa ainda a HRW de omitir referências a progressos ocorridos em direitos humanos fundamentais à necessidade dos cidadãos e cita como exemplos direitos à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, ao trabalho e à participação. "O PNUD, por exemplo, certificou que a Venezuela está adiantada no cumprimento de várias Metas do Milênio, principalmente na diminuição da pobreza extrema, que caiu 54% desde 1998. A Venezuela, outro exemplo, foi declarada pela Unesco um país livre do analfabetismo", prossegue o comunicado.

Na nota, a embaixada da Venezuela salienta que essa não é a primeira vez que a HRW promove "uma campanha internacional de desinformação e difamação contra o processo de mudanças em curso" no país. "Não por coincidência, o último relatório da HRW também foi divulgado em ano eleitoral, em 2008, quando os venezuelanos escolhiam seus governadores", observa a embaixada. (Ricardo Gozzi)

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Caracas - O governo da Venezuela rechaçou nesta quarta-feira as denúncias feitas ontem pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) e acusou-a de promover uma campanha de desinformação em pleno processo eleitoral no país sul-americano.

Ontem, a HRW denunciou que "a concentração de poder no Executivo pelo governo do presidente Hugo Chávez e a remoção das salvaguardas de direitos humanos dão às autoridades venezuelanas carta branca para intimidar, censurar e processar críticos e opositores".

Em nota distribuída à imprensa, a embaixada venezuelana em Brasília assegura que "o presidente não manda prender cidadão algum, independentemente do cargo que ocupe" e que a Constituição do país estabelece a plena independência dos poderes públicos.

A Embaixada da Venezuela em Brasília argumenta ainda que, "ao contrário do que afirma o relatório, o governo está promovendo a criação de novos meios de comunicação e não os fechando". O comunicado menciona que o governo "fomentou a criação de mais de 300 canais de comunicação" na última década.

A representação diplomática venezuelana observou ainda que "o atual sistema democrático participativo vigente no país permite o exercício do poder político não só pelos representantes eleitos nas urnas, mas também pelo próprio povo venezuelano organizado" e que, "sob nenhuma ótica, tal sistema poderia ser qualificado como 'concentração de poder'".

A embaixada acusa ainda a HRW de omitir referências a progressos ocorridos em direitos humanos fundamentais à necessidade dos cidadãos e cita como exemplos direitos à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, ao trabalho e à participação. "O PNUD, por exemplo, certificou que a Venezuela está adiantada no cumprimento de várias Metas do Milênio, principalmente na diminuição da pobreza extrema, que caiu 54% desde 1998. A Venezuela, outro exemplo, foi declarada pela Unesco um país livre do analfabetismo", prossegue o comunicado.

Na nota, a embaixada da Venezuela salienta que essa não é a primeira vez que a HRW promove "uma campanha internacional de desinformação e difamação contra o processo de mudanças em curso" no país. "Não por coincidência, o último relatório da HRW também foi divulgado em ano eleitoral, em 2008, quando os venezuelanos escolhiam seus governadores", observa a embaixada. (Ricardo Gozzi)

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