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Venezuela planeja demonstração de apoio a Chávez

Embora a posse tenha sido adiada por tempo indeterminado, o governo pretende realizar uma cerimônia do lado de fora do palácio presidencial, nesta quinta-feira

O vice-presidente Nicolás Maduro pediu aos partidários de Chávez que se reúnam na frente do palácio de Miraflores para manifestar sua solidariedade ao presidente (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h02.

Caracas - O governo de Venezuela organizava nesta quinta-feira o que parece ser uma posse alternativa de mais um mandato do presidente Hugo Chávez, que está em Cuba para o tratamento de um câncer.

Embora a posse tenha sido adiada por tempo indeterminado, o governo pretende realizar uma cerimônia do lado de fora do palácio presidencial, nesta quinta-feira.

O vice-presidente Nicolás Maduro pediu aos partidários de Chávez que se reúnam na frente do palácio de Miraflores para manifestar sua solidariedade a Chávez, que permanece em Cuba e há mais de um mês não é foi visto em público.

"Todos para a rua", disse Maduro durante reunião do gabinete transmitida pela televisão na noite de quarta-feira. "Vamos realizar uma grande cerimônia em homenagem ao presidente Chávez."

Líderes de toda a América Latina e do Caribe foram convidados, como seriam normalmente no caso de uma posse formal. O presidente do Uruguai, José Mujica, chegou na quarta-feira mas outros chefes de Estado, como o boliviano Evo Morales e o nicaraguense Daniel Ortega também devem desembarcar na Venezuela.

Maduro disse que chefes de Estado, ministros e Relações Exteriores e outras autoridades de 19 países chegaram a Caracas.

O vice-presidente, a quem Chávez designou seu sucessor no mês passado, disse que embora não vá haver uma posse oficial, o evento desta quinta-feira vai marcar o início de um novo mandato para o presidente, após ele ter sido reeleito em outubro.


"Um período histórico da segunda década do século 21 está começando sob a liderança de nosso comandante", declarou Maduro.

Mas a ausência de Chávez não pode ser ignorada. Nas posses anteriores, ele falou por horas na televisão, criticou seus oponentes e clamou a realização da revolução socialista.

A oposição, enfraquecida após duas recentes derrotas eleitorais, parece sem forças para confrontar o adiamento da posse do presidente, que foi garantida por uma medida legislativa endossada na quarta-feira pela Suprema Corte.

Chávez, que aparentemente luta por sua vida em Cuba, sem poder viajar para casa ou falar em público, permanece completa e legalmente no poder. A oposição reclama que não há instituições independentes ou tribunais dentro do país onde possa apelar da decisão.

Líderes militares mostraram que estão em sintonia com Maduro e o governo. Eles estavam ao lado dos ministros durante a reunião noturna de gabinete na quarta-feira. O comandante militar major-general Wilmer Barrientos também falou na televisão, afirmando que as Forças Armadas estão "muito satisfeitas" com a decisão judicial e estão concentradas em promover "uma sensação de paz e tranquilidade" no país.

Chávez luta contra um tipo de câncer não especificado na região pélvica desde junho de 2011 e já passou por quatro cirurgias e várias sessões de quimioterapia e radioterapia. Antes da última intervenção cirúrgica, o presidente disse que, caso não tivesse condições de se manter no cargo, Maduro deveria assumir a presidência e realizar uma eleição para a escolha de seu sucessor. As informações são da Associated Press.

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Caracas - O governo de Venezuela organizava nesta quinta-feira o que parece ser uma posse alternativa de mais um mandato do presidente Hugo Chávez, que está em Cuba para o tratamento de um câncer.

Embora a posse tenha sido adiada por tempo indeterminado, o governo pretende realizar uma cerimônia do lado de fora do palácio presidencial, nesta quinta-feira.

O vice-presidente Nicolás Maduro pediu aos partidários de Chávez que se reúnam na frente do palácio de Miraflores para manifestar sua solidariedade a Chávez, que permanece em Cuba e há mais de um mês não é foi visto em público.

"Todos para a rua", disse Maduro durante reunião do gabinete transmitida pela televisão na noite de quarta-feira. "Vamos realizar uma grande cerimônia em homenagem ao presidente Chávez."

Líderes de toda a América Latina e do Caribe foram convidados, como seriam normalmente no caso de uma posse formal. O presidente do Uruguai, José Mujica, chegou na quarta-feira mas outros chefes de Estado, como o boliviano Evo Morales e o nicaraguense Daniel Ortega também devem desembarcar na Venezuela.

Maduro disse que chefes de Estado, ministros e Relações Exteriores e outras autoridades de 19 países chegaram a Caracas.

O vice-presidente, a quem Chávez designou seu sucessor no mês passado, disse que embora não vá haver uma posse oficial, o evento desta quinta-feira vai marcar o início de um novo mandato para o presidente, após ele ter sido reeleito em outubro.


"Um período histórico da segunda década do século 21 está começando sob a liderança de nosso comandante", declarou Maduro.

Mas a ausência de Chávez não pode ser ignorada. Nas posses anteriores, ele falou por horas na televisão, criticou seus oponentes e clamou a realização da revolução socialista.

A oposição, enfraquecida após duas recentes derrotas eleitorais, parece sem forças para confrontar o adiamento da posse do presidente, que foi garantida por uma medida legislativa endossada na quarta-feira pela Suprema Corte.

Chávez, que aparentemente luta por sua vida em Cuba, sem poder viajar para casa ou falar em público, permanece completa e legalmente no poder. A oposição reclama que não há instituições independentes ou tribunais dentro do país onde possa apelar da decisão.

Líderes militares mostraram que estão em sintonia com Maduro e o governo. Eles estavam ao lado dos ministros durante a reunião noturna de gabinete na quarta-feira. O comandante militar major-general Wilmer Barrientos também falou na televisão, afirmando que as Forças Armadas estão "muito satisfeitas" com a decisão judicial e estão concentradas em promover "uma sensação de paz e tranquilidade" no país.

Chávez luta contra um tipo de câncer não especificado na região pélvica desde junho de 2011 e já passou por quatro cirurgias e várias sessões de quimioterapia e radioterapia. Antes da última intervenção cirúrgica, o presidente disse que, caso não tivesse condições de se manter no cargo, Maduro deveria assumir a presidência e realizar uma eleição para a escolha de seu sucessor. As informações são da Associated Press.

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