Militar morre após confronto em protesto na Venezuela
Enquanto isso, em Caracas, a polícia expulsou pessoas de barricadas após os atos de violência dos últimos dias
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2014 às 17h19.
Caracas - Um militar venezuelano morreu depois de ser atingido com um tiro na cabeça durante um incidente em manifestação na cidade de Maracay, em Aragua, anunciou nesta segunda-feira o governador do estado, Tareck El Aissami.
Enquanto isso, em Caracas, a polícia expulsou pessoas de barricadas após os atos de violência dos últimos dias.
O capitão da Guarda Nacional José Guillen Araque morreu após um incidente na noite de domingo, informou o governador em sua conta no Twitter.
El Aissami não deu mais detalhes sobre o ocorrido e disse apenas que o militar foi "assassinado por grupos fascistas".
O oficial teria morrido durante confronto com um grupo que mantinha uma avenida bloqueada, segundo o jornal regional El Periodiquito em sua página na internet. No domingo, ocorreram protestos de rua em Maracay, conforme reportagens de meios de comunicação locais.
A capital venezuelana e outras cidades do interior do país têm sido cenário há mais de um mês de protestos de rua violentos contra o governo do presidente Nicolás Maduro, que deixaram pelo menos 26 mortos, entre eles quatro integrantes da Guarda Nacional, além de 365 feridos e mais de 1 mil presos, dos quais 106 permanecem detidos.
Universitários e opositores, principalmente de classe média, protagonizam desde fevereiro manifestações contra a elevada inflação, o desabastecimento de produtos básicos e a crescente criminalidade.
Enquanto isso, em Caracas, a Guarda Nacional realizou uma operação para retomar a Praça Altamira e desocupou as "guarimbas", como são conhecidas localmente as barricadas que ficaram instaladas lá por dias, disse o ministro do Interior, Justiça e Paz, Miguel Rodríguez Torres, à rede de TV Venezolana de Televisión.
"Estamos restaurando o direito (de ir e vir) a milhares de cidadãos de Chacao que estavam resguardados em suas casas por causa das ações violentas." Rodríguez disse ainda que continuarão sendo feitas patrulhas no local para garantir a livre circulação de cidadãos. Fonte: Associated Press.
Caracas - Um militar venezuelano morreu depois de ser atingido com um tiro na cabeça durante um incidente em manifestação na cidade de Maracay, em Aragua, anunciou nesta segunda-feira o governador do estado, Tareck El Aissami.
Enquanto isso, em Caracas, a polícia expulsou pessoas de barricadas após os atos de violência dos últimos dias.
O capitão da Guarda Nacional José Guillen Araque morreu após um incidente na noite de domingo, informou o governador em sua conta no Twitter.
El Aissami não deu mais detalhes sobre o ocorrido e disse apenas que o militar foi "assassinado por grupos fascistas".
O oficial teria morrido durante confronto com um grupo que mantinha uma avenida bloqueada, segundo o jornal regional El Periodiquito em sua página na internet. No domingo, ocorreram protestos de rua em Maracay, conforme reportagens de meios de comunicação locais.
A capital venezuelana e outras cidades do interior do país têm sido cenário há mais de um mês de protestos de rua violentos contra o governo do presidente Nicolás Maduro, que deixaram pelo menos 26 mortos, entre eles quatro integrantes da Guarda Nacional, além de 365 feridos e mais de 1 mil presos, dos quais 106 permanecem detidos.
Universitários e opositores, principalmente de classe média, protagonizam desde fevereiro manifestações contra a elevada inflação, o desabastecimento de produtos básicos e a crescente criminalidade.
Enquanto isso, em Caracas, a Guarda Nacional realizou uma operação para retomar a Praça Altamira e desocupou as "guarimbas", como são conhecidas localmente as barricadas que ficaram instaladas lá por dias, disse o ministro do Interior, Justiça e Paz, Miguel Rodríguez Torres, à rede de TV Venezolana de Televisión.
"Estamos restaurando o direito (de ir e vir) a milhares de cidadãos de Chacao que estavam resguardados em suas casas por causa das ações violentas." Rodríguez disse ainda que continuarão sendo feitas patrulhas no local para garantir a livre circulação de cidadãos. Fonte: Associated Press.