Venezuela liberta executivos acusados de boicote
Acusados de tentar desestabilizar o governo de Nicolás Maduro, dois diretores da Farmatodo, conhecida rede de farmácias da Venezuela, foram soltos
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2015 às 15h47.
Caracas - Um tribunal venezuelano ordenou a libertação de dois diretores da conhecida rede de farmácias Farmatodo, presos desde fevereiro acusados de tentar desestabilizar o governo de Nicolás Maduro ao provocarem longas filas para a venda de artigos de primeira necessidade.
Pedro Angarita e Agustín Álvarez, presidente-executivo e vice-presidente de operações da Farmatodo, receberam liberdade condicional e devem apresentar-se à Justiça a cada 15 dias enquanto prosseguir o processo judicial, disse à Reuters um porta-voz da empresa neste sábado.
O presidente Maduro anunciou a detenção dos dois executivos em fevereiro depois de acusá-los de fazer parte de uma "guerra econômica" que busca desgastar sua popularidade.
A Procuradoria venezuelana os acusou, poucos dias depois, de um suposto boicote e desestabilização econômica.
Além de medicamentos, a Farmatodo comercializa artigos de cuidado pessoal e alimentos em 147 lojas que opera na maioria dos Estados do país. Desde 2009, tem também presença na Colômbia.
Outros executivos de empresas são mantidos presos no país, acusados pelo governo de acumular bens de primeira necessidade para irritar consumidores, em uma economia que entrou em recessão no ano passado e que registra elevada inflação e escassez de produtos.
Caracas - Um tribunal venezuelano ordenou a libertação de dois diretores da conhecida rede de farmácias Farmatodo, presos desde fevereiro acusados de tentar desestabilizar o governo de Nicolás Maduro ao provocarem longas filas para a venda de artigos de primeira necessidade.
Pedro Angarita e Agustín Álvarez, presidente-executivo e vice-presidente de operações da Farmatodo, receberam liberdade condicional e devem apresentar-se à Justiça a cada 15 dias enquanto prosseguir o processo judicial, disse à Reuters um porta-voz da empresa neste sábado.
O presidente Maduro anunciou a detenção dos dois executivos em fevereiro depois de acusá-los de fazer parte de uma "guerra econômica" que busca desgastar sua popularidade.
A Procuradoria venezuelana os acusou, poucos dias depois, de um suposto boicote e desestabilização econômica.
Além de medicamentos, a Farmatodo comercializa artigos de cuidado pessoal e alimentos em 147 lojas que opera na maioria dos Estados do país. Desde 2009, tem também presença na Colômbia.
Outros executivos de empresas são mantidos presos no país, acusados pelo governo de acumular bens de primeira necessidade para irritar consumidores, em uma economia que entrou em recessão no ano passado e que registra elevada inflação e escassez de produtos.