Venezuela enviou 600 mil barris de petróleo para Síria
'A Venezuela é um país soberano, temos uma grande quantidade de acordos com a Síria, e de fato estamos fazendo uma refinaria conjunta', disse Rafael Ramírez
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 21h44.
Faixa do Orinoco - O ministro venezuelano de Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, confirmou nesta quarta-feira que a Venezuela enviou 600 mil barris de petróleo para a Síria no fim do ano passado e início de 2012, e acrescentou que o país está disposto a continuar a abastecer a nação árabe.
'A Síria nos pediu em duas oportunidades carregamentos de diesel e nós demos, 300 mil barris em cada uma, e se voltarem a nos solicitar, enviaremos mais', afirmou Ramírez aos jornalistas durante um percurso pelas instalações da Faixa Petrolífera de Orinoco.
'A Venezuela é um país soberano, temos uma grande quantidade de acordos com a Síria, e de fato estamos fazendo uma refinaria conjunta', disse Ramírez.
O ministro e presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) ressaltou, além disso, que a Síria é um país que está sendo 'fustigado pelo imperialismo' e 'potências europeias' que querem 'derrubar' o atual governo.
Ramírez também advertiu na segunda-feira que a Venezuela não suprirá o petróleo que o Irã eventualmente deixe de vender a seus compradores tradicionais devido às nações contra o país árabe.
'A Venezuela não tem intenção de suprir nenhum tipo de falta de provisão da República Islâmica do Irã', indicou o ministro. Os dois países são membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Em 16 de fevereiro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, evitou responder se a Venezuela teria enviado combustível à Síria. 'Essa é a resposta que te dou: somos um país livre', disse na ocasião.
A Síria está submetida a sanções econômicas por parte dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) como consequência da repressão do regime de Bashar al Assad contra a população civil.
No final de janeiro, a UE aprovou sanções nos setores energético, financeiro, bancário e comercial em coordenação com os EUA. O embargo atinge 74 pessoas, vinte companhias e o petróleo sírios, embora não existam sanções contra quem enviar esse produto para o país árabe.
Faixa do Orinoco - O ministro venezuelano de Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, confirmou nesta quarta-feira que a Venezuela enviou 600 mil barris de petróleo para a Síria no fim do ano passado e início de 2012, e acrescentou que o país está disposto a continuar a abastecer a nação árabe.
'A Síria nos pediu em duas oportunidades carregamentos de diesel e nós demos, 300 mil barris em cada uma, e se voltarem a nos solicitar, enviaremos mais', afirmou Ramírez aos jornalistas durante um percurso pelas instalações da Faixa Petrolífera de Orinoco.
'A Venezuela é um país soberano, temos uma grande quantidade de acordos com a Síria, e de fato estamos fazendo uma refinaria conjunta', disse Ramírez.
O ministro e presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) ressaltou, além disso, que a Síria é um país que está sendo 'fustigado pelo imperialismo' e 'potências europeias' que querem 'derrubar' o atual governo.
Ramírez também advertiu na segunda-feira que a Venezuela não suprirá o petróleo que o Irã eventualmente deixe de vender a seus compradores tradicionais devido às nações contra o país árabe.
'A Venezuela não tem intenção de suprir nenhum tipo de falta de provisão da República Islâmica do Irã', indicou o ministro. Os dois países são membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Em 16 de fevereiro, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, evitou responder se a Venezuela teria enviado combustível à Síria. 'Essa é a resposta que te dou: somos um país livre', disse na ocasião.
A Síria está submetida a sanções econômicas por parte dos Estados Unidos e da União Europeia (UE) como consequência da repressão do regime de Bashar al Assad contra a população civil.
No final de janeiro, a UE aprovou sanções nos setores energético, financeiro, bancário e comercial em coordenação com os EUA. O embargo atinge 74 pessoas, vinte companhias e o petróleo sírios, embora não existam sanções contra quem enviar esse produto para o país árabe.