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Venezuela deporta cineasta dos EUA acusado de espionagem

Cineasta havia sido preso sob acusações de que estaria trabalhando como espião para Washington e assessorando grupos de estudantes de oposição

Manifestação na Venezuela: governo diz que Tracy estava conspirando com grupos contrários ao governo para causar violência (AFP / juan barreto)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 13h51.

Caracas - A Venezuela deportou um cineasta dos EUA que havia sido preso em abril sob acusações de que estaria trabalhando como espião para Washington e assessorando grupos de estudantes de oposição sobre como desestabilizar o país.

O ministro da Justiça e do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez Torres, disse no Twitter nesta quarta-feira que Tim Tracy, "que foi capturado enquanto espionava em nosso país, foi expulso". O advogado de Tracy disse que o cineasta, de 35 anos, foi colocado em um voo para Miami.

A família de Tracy disse que ele estava fazendo um documentário na Venezuela antes da eleição de 14 de abril no país, e o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que as acusações contra ele são "ridículas".

O governo da Venezuela diz que agentes de inteligência haviam rastreado Tracy desde o final de 2012 e tinham descoberto ampla evidência de que ele estava conspirando com grupos contrários ao governo para causar violência.

O advogado de Tracy, Daniel Rosales, disse que o cineasta foi bem tratado durante o tempo que passou atrás das grades.

"Tudo acabou bem no final", disse Rosales.

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O ministro da Justiça e do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez Torres, disse no Twitter nesta quarta-feira que Tim Tracy, "que foi capturado enquanto espionava em nosso país, foi expulso". O advogado de Tracy disse que o cineasta, de 35 anos, foi colocado em um voo para Miami.

A família de Tracy disse que ele estava fazendo um documentário na Venezuela antes da eleição de 14 de abril no país, e o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que as acusações contra ele são "ridículas".

O governo da Venezuela diz que agentes de inteligência haviam rastreado Tracy desde o final de 2012 e tinham descoberto ampla evidência de que ele estava conspirando com grupos contrários ao governo para causar violência.

O advogado de Tracy, Daniel Rosales, disse que o cineasta foi bem tratado durante o tempo que passou atrás das grades.

"Tudo acabou bem no final", disse Rosales.

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