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Venezuela critica posição da OEA sobre briga no Parlamento

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, lamentou a falta de diálogo entre venezuelanos depois de incidentes violentos entre deputados na Assembleia

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza: "Isto reflete, de maneira dramática, a ausência de um diálogo político que possa tranquilizar os cidadãos", afirmou Insulza. (Johan Ordonez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 14h10.

Caracas - O governo venezuelano classificou de "desmedidas e intrometidas" as declarações feitas nesta quarta-feira pelo secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA) , José Miguel Insulza, que lamentou a falta de diálogo entre os venezuelanos depois de incidentes violentos entre os deputados na Assembleia Nacional.

"A Venezuela rejeita contundentemente as desmedidas e intrometidas declarações de Insulza, dadas em evidente e estreita coordenação com os porta-vozes do departamento de Estado (americano) e da Casa Branca", indicou a chancelaria em um comunicado.

"Isto reflete, de maneira dramática, a ausência de um diálogo político que possa tranquilizar os cidadãos e os membros dos poderes públicos e resolver, em um clima de paz e entre todos os venezuelanos, os assuntos pendentes neste país", afirmou Insulza na véspera.

Ele se referia ao fato de deputados chavistas e opositores trocarem socos no Congresso na terça-feira, após a aprovação de uma medida que proíbe dar a palavra aos legisladores que não reconhecem a eleição do presidente Nicolás Maduro.

Insulza lamentou a atitude do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, de negar a palavra aos deputados opositores, que não reconhecem a eleição de Nicolás Maduro.

"Ao contrário de favorecer o diálogo, ele o está impedindo. O direito de discordar por meios pacíficos é essencial à democracia", afirmou.

Na quarta-feira, Maduro chamou o líder da oposição, Henrique Capriles, de 'burguesinho chorão' e 'derrotado', ao comentar a decisão dos opositores de impugnar judicialmente os resultados das eleições de 14 de abril passado.

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"A Venezuela rejeita contundentemente as desmedidas e intrometidas declarações de Insulza, dadas em evidente e estreita coordenação com os porta-vozes do departamento de Estado (americano) e da Casa Branca", indicou a chancelaria em um comunicado.

"Isto reflete, de maneira dramática, a ausência de um diálogo político que possa tranquilizar os cidadãos e os membros dos poderes públicos e resolver, em um clima de paz e entre todos os venezuelanos, os assuntos pendentes neste país", afirmou Insulza na véspera.

Ele se referia ao fato de deputados chavistas e opositores trocarem socos no Congresso na terça-feira, após a aprovação de uma medida que proíbe dar a palavra aos legisladores que não reconhecem a eleição do presidente Nicolás Maduro.

Insulza lamentou a atitude do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, de negar a palavra aos deputados opositores, que não reconhecem a eleição de Nicolás Maduro.

"Ao contrário de favorecer o diálogo, ele o está impedindo. O direito de discordar por meios pacíficos é essencial à democracia", afirmou.

Na quarta-feira, Maduro chamou o líder da oposição, Henrique Capriles, de 'burguesinho chorão' e 'derrotado', ao comentar a decisão dos opositores de impugnar judicialmente os resultados das eleições de 14 de abril passado.

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