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Venezuela cancela credenciais de jornalistas da CNN

Emissora americana informou que governo venezuelano revogou as credenciais de quatro dos seus correspondentes

Simpatizantes do líder opositor venezuelano Leopoldo Lopez fazem ato em 18 de fevereiro de 2014, em Caracas (Raul Arboleda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 19h05.

Washington - A emissora americana "CNN Español" informou nesta sexta-feira que o governo da Venezuela revogou as credenciais de quatro dos seus correspondentes no país.

Segundo a rede, foram canceladas as permissões de trabalho dos jornalistas Osmary Hernández, Patricia Janiot e Rafael Romo, além da de uma produtora que não foi identificada.

A CNN afirmou que foi um vice-ministro da Comunicação que avisou Hernández da decisão de revogar sua credencial.

"Esperamos que o governo reconsidere sua decisão", comunicou o canal em uma nota.

"Confirmo que o Minci (Ministerio da Comunicação) revogou as credenciais de toda a equipe de @ CNNEE na Venezuela e de seus enviados especiais", que cobriam os protestos estudantis no país, explicou Hernández em sua conta no Twitter.

O sindicato dos jornalistas já tinha informado mais cedo da saída "inesperada" de Janiot. A CNN confirmou à AFP que a apresentadora deixou o país.

O presidente Nicolás Maduro ameaçou na quinta proibir a CNN na Venezuela, por considerar a cobertura das manifestações da rede excessiva, o que daria impressão que o país vive uma "guerra civil".

"Já pedi à ministra (da Comunicação, Delcy Rodríguez) que notifique a CNN de que iniciaremos o processo administrativo para retirá-los da Venezuela, se não mudarem de postura. Vão embora da Venezuela, já basta de propaganda de guerra!", declarou o presidente, em um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão.

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A CNN afirmou que foi um vice-ministro da Comunicação que avisou Hernández da decisão de revogar sua credencial.

"Esperamos que o governo reconsidere sua decisão", comunicou o canal em uma nota.

"Confirmo que o Minci (Ministerio da Comunicação) revogou as credenciais de toda a equipe de @ CNNEE na Venezuela e de seus enviados especiais", que cobriam os protestos estudantis no país, explicou Hernández em sua conta no Twitter.

O sindicato dos jornalistas já tinha informado mais cedo da saída "inesperada" de Janiot. A CNN confirmou à AFP que a apresentadora deixou o país.

O presidente Nicolás Maduro ameaçou na quinta proibir a CNN na Venezuela, por considerar a cobertura das manifestações da rede excessiva, o que daria impressão que o país vive uma "guerra civil".

"Já pedi à ministra (da Comunicação, Delcy Rodríguez) que notifique a CNN de que iniciaremos o processo administrativo para retirá-los da Venezuela, se não mudarem de postura. Vão embora da Venezuela, já basta de propaganda de guerra!", declarou o presidente, em um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão.

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