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Venezuela abre corredor; Brasil e Argentina promovem diálogo

A Venezuela abriu um corredor na fronteira com a Colômbia e permitiu a passagem de dezenas de crianças e jovens


	Venezuela: enquanto isso, Brasil e Argentina tentavam promover um diálogo
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Venezuela: enquanto isso, Brasil e Argentina tentavam promover um diálogo (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 21h37.

Bogotá - A Venezuela abriu nesta sexta-feira um corredor na fronteira com a Colômbia e permitiu a passagem de dezenas de crianças e jovens, um gesto que poderia facilitar um encontro entre os presidentes colombiano, Juan Manuel Santos, e venezuelano, Nicolás Maduro, para buscar uma solução à crise fronteiriça.

Enquanto isso, Brasil e Argentina tentavam promover um diálogo entre Bogotá e Caracas que permita superar a tensão. Foi a primeira vez em 16 dias que colombianos residentes na Venezuela puderam voltar ao seu país pela fronteira fechada.

"Foi aberto um corredor e as crianças colombianas que vivem na Venezuela e estudam na Colômbia estão voltando às aulas, algumas com suas famílias", disse a jornalistas o prefeito da cidade fronteiriça de Cúcuta, Donamaris Ramírez.

Pelo corredor, venezuelanos que estudam na Colômbia também atravessaram a fronteira.

Santos havia condicionado uma reunião com Maduro à abertura de um corredor humanitário; que fosse autorizada a entrada de caminhões na Venezuela para que os deportados recuperem seus pertences e o respeito a protocolos de imigração.

Maduro ordenou o fechamento de parte da fronteira comum há duas semanas, depois que um confronto entre contrabandistas e militares deixou dois oficiais feridos.

Os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira, e da Argentina, Héctor Timerman, enviados a Bogotá a pedido de suas presidentes, se reuniram com a ministra de Relações Exteriores colombiana, María Ángela Holguín, e no sábado devem encontrar a venezuelana, Delcy Rodríguez.

"Os ministros Vieira e Timerman tentam promover e aprofundar o diálogo entre as partes, dada a importância que dão à unidade da região e à solução pacífica e negociada das diferenças", segundo um comunicado conjunto.

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