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Vendas de varejistas sobem 2,9% em julho nos EUA

Nova York - As 28 redes varejistas norte-americanas monitoradas pela Thomson Reuters registraram um aumento de 2,9% nas vendas de lojas abertas há um ano ou mais em julho. O resultado, divulgado hoje, decepcionou os analistas, que esperavam um crescimento de 3,1%. Em junho, as vendas das varejistas haviam subido 3,1% e, em julho do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Nova York - As 28 redes varejistas norte-americanas monitoradas pela Thomson Reuters registraram um aumento de 2,9% nas vendas de lojas abertas há um ano ou mais em julho. O resultado, divulgado hoje, decepcionou os analistas, que esperavam um crescimento de 3,1%. Em junho, as vendas das varejistas haviam subido 3,1% e, em julho do ano passado, houve queda de 5,1%.

O mês passado foi irregular em termos de tráfego de consumidores e também em relação ao impacto dos descontos sobre os resultados das redes varejistas. Lojas como Macy's, Limited e Abercrombie & Fitch superaram amplamente as expectativas. Outras como J.C. Penney, Aeropostale e Hott Topic desapontaram em termos de resultados e projeções.

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Em julho, muitas varejistas decidiram liquidar as coleções de verão, a fim de se prepararem para o período de volta às aulas. Mas em muitos casos houve uma fraca resposta dos consumidores. As lojas de departamento e aquelas voltadas aos adolescentes, que fizeram as maiores promoções, tiveram um desempenho inferior ao previsto.

O período de volta às aulas, que geralmente começa no fim de julho e vai até o feriado do dia do Trabalho nos EUA (em 6 de setembro neste ano), é a segunda maior temporada de compras no país, perdendo apenas para o Natal. No caso da J.C. Penney, as vendas caíram 0,6% em julho, ante expectativa de aumento de 3,4%. A companhia disse ter vendido seus estoques por preços muito mais baixos que no ano passado e acrescentou que os consumidores continuam comprando de acordo com a necessidade. A Penney agora espera um lucro por ação próximo a US$ 0,05 para o segundo trimestre.

As vendas da Target tiveram um aumento de 2%, abaixo das estimativas de analistas, que esperavam ganho de 2,3%. A companhia citou como justificativa a fraqueza no consumo de eletrônicos, jogos, música e filmes. Outras varejistas tiveram um bom desempenho nas vendas, mas em troca de impactos nos resultados. A Gap superou as estimativas de analistas, com um aumento de 1% nas vendas de julho, mas divulgou uma estimativa de lucro para o segundo trimestre que ficou abaixo das previsões. As informações são da Dow Jones.

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