Veja Monica Lewinsky eternizada na sombra de Bill Clinton
Famoso por pintar personalidades, o artista Nelson Shanks incluiu uma mensagem polêmica no retrato do ex-presidente dos EUA Bill Clinton. Confira
Gabriela Ruic
Publicado em 3 de março de 2015 às 14h29.
São Paulo – Conhecido por pintar personalidades como a princesa Diana e o Papa João Paulo II, Nelson Shanks cometeu uma travessura ao produzir em 2006 o retrato de Bill Clinton : incluiu na pintura a sombra de um vestido, em uma menção ao envolvimento de Clinton com a ex-estagiária da Casa Branca Mônica Lewinsky e que quase o derrubou da presidência dos Estados Unidos .
A revelação de Shanks foi dada ao jornal americano Philadelphia Daily News. Ele é provavelmente o mentiroso mais famoso de todos os tempos, disse o artista, sua administração fez muitas coisas boas, é claro, mas eu nunca consegui tirar essa história da Mônica da minha cabeça e acabei a incorporando ao retrato.
A sombra pode ser vista do lado esquerdo do presidente e está marcada na chaminé como se estivesse entrando na pintura. Segundo Shanks, esta interferência tem dois significados.
Literalmente representa o vestido azul que eu tinha no manequim enquanto pintava o quadro (mas não quando ele estava lá) explicou ele, é também uma metáfora da sombra que ele deixou no cargo, ou que o cargo deixou nele.
Consegue enxergar? Veja.
Ainda de acordo com o pintor, a família Clinton detesta a pintura e faz um forte lobby para que ela seja removida do acervo do museu. A National Portrait Gallery, contudo, negou ao jornal USA Today tal pressão e informou que, até então, desconhecia a mensagem deixada por Shanks no quadro.
Escândalo
Clinton liderou os Estados Unidos entre 1993 e 2001 e Mônica, hoje com 41 anos, era a estagiária. Na época em que o escândalo veio à tona, o famigerado vestido azul se tornou uma peça-chave na investigação por ter sido usado por ela em um dos encontros sexuais com o então presidente.
Mais tarde, as alegações do envolvimento amoroso entre os dois, negadas por ele em corte federal, foram comprovadas através de exames feitos na peça e que revelaram a existência de amostras de DNA compatíveis com as de Clinton.
Em 1999, Mônica falou com a jornalista americana Barbara Walters sobre o episódio que a marcaria para sempre. Na conversa, a ex-estagiária disse que achava a mobilização em torno do vestido engraçada e chamou de pesadelo o período vivido por ela depois que a relação entre eles se tornou pública.
Confira um trecho desta entrevista no vídeo abaixo, em inglês e sem legendas.
https://youtube.com/watch?v=KSrNUmcVjHA%3Frel%3D0
São Paulo – Conhecido por pintar personalidades como a princesa Diana e o Papa João Paulo II, Nelson Shanks cometeu uma travessura ao produzir em 2006 o retrato de Bill Clinton : incluiu na pintura a sombra de um vestido, em uma menção ao envolvimento de Clinton com a ex-estagiária da Casa Branca Mônica Lewinsky e que quase o derrubou da presidência dos Estados Unidos .
A revelação de Shanks foi dada ao jornal americano Philadelphia Daily News. Ele é provavelmente o mentiroso mais famoso de todos os tempos, disse o artista, sua administração fez muitas coisas boas, é claro, mas eu nunca consegui tirar essa história da Mônica da minha cabeça e acabei a incorporando ao retrato.
A sombra pode ser vista do lado esquerdo do presidente e está marcada na chaminé como se estivesse entrando na pintura. Segundo Shanks, esta interferência tem dois significados.
Literalmente representa o vestido azul que eu tinha no manequim enquanto pintava o quadro (mas não quando ele estava lá) explicou ele, é também uma metáfora da sombra que ele deixou no cargo, ou que o cargo deixou nele.
Consegue enxergar? Veja.
Ainda de acordo com o pintor, a família Clinton detesta a pintura e faz um forte lobby para que ela seja removida do acervo do museu. A National Portrait Gallery, contudo, negou ao jornal USA Today tal pressão e informou que, até então, desconhecia a mensagem deixada por Shanks no quadro.
Escândalo
Clinton liderou os Estados Unidos entre 1993 e 2001 e Mônica, hoje com 41 anos, era a estagiária. Na época em que o escândalo veio à tona, o famigerado vestido azul se tornou uma peça-chave na investigação por ter sido usado por ela em um dos encontros sexuais com o então presidente.
Mais tarde, as alegações do envolvimento amoroso entre os dois, negadas por ele em corte federal, foram comprovadas através de exames feitos na peça e que revelaram a existência de amostras de DNA compatíveis com as de Clinton.
Em 1999, Mônica falou com a jornalista americana Barbara Walters sobre o episódio que a marcaria para sempre. Na conversa, a ex-estagiária disse que achava a mobilização em torno do vestido engraçada e chamou de pesadelo o período vivido por ela depois que a relação entre eles se tornou pública.
Confira um trecho desta entrevista no vídeo abaixo, em inglês e sem legendas.