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Veículo com observadores da ONU é atingido na Síria

Apesar do suposto cessar-fogo em vigor desde o dia 12 de abril e da presença dos observadores, a violência continua na Síria

Desde o começo da revolta, mais de 10 mil pessoas morreram pela violência na Síria, segundo dados da ONU (AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 17h17.

Nações Unidas - Um veículo da Missão de Supervisão das Nações Unidas na Síria (UNSMIS) foi atingida neste domingo por uma bala perto da cidade de Homs, mas nenhum dos observadores internacionais que estava em seu interior ficou ferido, informou nesta segunda-feira o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.

"Nenhum dos observadores ficou ferido nem foram registrados danos consideráveis. Não está claro quem disparou contra os observadores", disse Nesirky à imprensa na sede central da ONU em Nova York, onde ofereceu novos detalhes sobre o desdobramento da missão no terreno.

A UNSMIS já conta com mais da metade dos 300 observadores desarmados autorizados pelo Conselho de Segurança da ONU, segundo assinalou o porta-voz, que informou que desde domingo estão desdobrados 189 observadores e 61 membros da equipe civil.

O objetivo do organismo internacional é que a missão alcance antes do dia 31 de maio a totalidade dos 300 observadores aprovados para verificar o cumprimento do plano de paz de seis pontos idealizado pelo enviado especial, Kofi Annan, e com o qual as partes se comprometeram.

Apesar do suposto cessar-fogo em vigor desde o dia 12 de abril e da presença dos observadores, a violência continua na Síria, onde hoje pelo menos 23 soldados morreram em confrontos com os rebeldes em Al Rastan (Homs), em um dos maiores golpes do Exército Livre Sírio (ELS) contra as forças governamentais.

Por telefone, o porta-voz do ELS Sami Kurdi disse à Agência Efe que entre as fileiras rebeldes houve três mortos e 13 feridos durante esses choques, nos quais também morreram dez civis, entre eles uma mulher e dois menores.

Segundo Kurdi, nos últimos dias "o Exército do regime bombardeou Al Rastan com muita violência" até invadi-la de madrugada.

Os rebeldes, armados com lança-granadas, metralhadoras e pistolas, conseguiram repelir os integrantes do Exército, que atacaram com artilharia pesada.

Desde o começo da revolta, mais de 10 mil pessoas morreram pela violência na Síria, segundo dados da ONU, que situou em 230 mil os refugiados internos e em mais de 60 mil os que fugiram para países limítrofes, como Turquia e Líbano.

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"Nenhum dos observadores ficou ferido nem foram registrados danos consideráveis. Não está claro quem disparou contra os observadores", disse Nesirky à imprensa na sede central da ONU em Nova York, onde ofereceu novos detalhes sobre o desdobramento da missão no terreno.

A UNSMIS já conta com mais da metade dos 300 observadores desarmados autorizados pelo Conselho de Segurança da ONU, segundo assinalou o porta-voz, que informou que desde domingo estão desdobrados 189 observadores e 61 membros da equipe civil.

O objetivo do organismo internacional é que a missão alcance antes do dia 31 de maio a totalidade dos 300 observadores aprovados para verificar o cumprimento do plano de paz de seis pontos idealizado pelo enviado especial, Kofi Annan, e com o qual as partes se comprometeram.

Apesar do suposto cessar-fogo em vigor desde o dia 12 de abril e da presença dos observadores, a violência continua na Síria, onde hoje pelo menos 23 soldados morreram em confrontos com os rebeldes em Al Rastan (Homs), em um dos maiores golpes do Exército Livre Sírio (ELS) contra as forças governamentais.

Por telefone, o porta-voz do ELS Sami Kurdi disse à Agência Efe que entre as fileiras rebeldes houve três mortos e 13 feridos durante esses choques, nos quais também morreram dez civis, entre eles uma mulher e dois menores.

Segundo Kurdi, nos últimos dias "o Exército do regime bombardeou Al Rastan com muita violência" até invadi-la de madrugada.

Os rebeldes, armados com lança-granadas, metralhadoras e pistolas, conseguiram repelir os integrantes do Exército, que atacaram com artilharia pesada.

Desde o começo da revolta, mais de 10 mil pessoas morreram pela violência na Síria, segundo dados da ONU, que situou em 230 mil os refugiados internos e em mais de 60 mil os que fugiram para países limítrofes, como Turquia e Líbano.

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