Mundo

Vatileaks: ex-mordomo do Papa alega inocência por roubo

Porém, o suspeito de roubar documentos confidenciais da Igreja Católica disse sentir culpa por trair a confiança de Bento XVI


	O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informa sobre o julgamento do ex-mordomo: Paolo Gabriele poderá ser condenado a uma pena de até quatro anos de prisão
 (Alberto Pizzoli/AFP)

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informa sobre o julgamento do ex-mordomo: Paolo Gabriele poderá ser condenado a uma pena de até quatro anos de prisão (Alberto Pizzoli/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 11h24.

Vaticano - O ex-mordomo do Papa, acusado de roubar documentos confidenciais que revelaram tensões nas mais altas esferas da Igreja católica, declarou à justiça nesta terça-feira que é "inocente" do roubo, mas disse se sentir "culpado" por "trair" o Papa.

"Em relação ao roubo agravado, declaro-me inocente. Sinto-me culpado por ter traído a confiança do Santo Padre", declarou Paolo Gabriele, que também alegou ter agido "sem cúmplices", embora tivesse muitos "contatos".

Gabriele também disse ter agido deste modo porque o Papa Bento XVI foi "manipulado".

Por outra parte, o Vaticano decidiu realizar uma investigação sobre as condições de prisão de Gabriele, que afirma ter sido submetido a "pressões psicológica" desde sua prisão, em 23 de maio. Segundo o ex-modormo do Papa, ele ficou preso durante 15 dias numa cela na qual não podia sequer esticar o braço, iluminada 24 horas por dia.

Gabriele, um dos poucos cidadãos lacios do menor estado do mundo, poderá ser condenado a uma pena de até quatro anos de prisão por ter roubado e copiado durante meses dezenas de documentos confideiais do Papa e seus colaboradores e repassado esses documentos ao jornalista Gianluigi Nuzzi, que os usou em seu livro "Sua Santità".

Acompanhe tudo sobre:Bento XVIIgreja CatólicaJustiçaPaíses ricosPapasVaticano

Mais de Mundo

Homem armado com faca é preso ao tentar entrar no gabinete do premiê da Bélgica

Oposição da Venezuela convoca protestos para véspera da posse de Maduro

Diplomação de Donald Trump acontece no Congresso dos EUA nesta segunda

Biden sanciona lei para aumentar benefícios do Seguro Social nos EUA