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Vaticano encarrega EY da auditoria de suas contas

Auditora EY recebeu a incumbência de comprovar e assessorar as atividades econômicas e seus processos de gestão administrativa do governo do Vaticano

Imagem do banco do Vaticano: o governo da Cidade do Vaticano esteve na mira das autoridades no ano passado (Vatican Bank/Stringer/Files/REuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 13h24.

Cidade do Vaticano - A auditora Ernst & Young recebeu a incumbência de comprovar e assessorar as atividades econômicas e seus processos de gestão administrativa do Governatorato, o governo da Cidade do Vaticano .

Em comunicado emitido nesta segunda-feira, a presidência do Governatorato informou que a decisão foi adotada no dia 15 de novembro, de acordo com a Pontifícia Comissão Referente de Estudo e de Indicação para os Assuntos Econômicos e Administrativos da Santa Sé.

"Após um processo seletivo, foi dada a uma equipe internacional da Ernst & Young a função de realizar um trabalho de comprovação e de assessoria sobre as atividades econômicas e sobre os processos de gestão do ente", define a nota.

O texto acrescenta que "a documentação com os resultados da assessoria estará à disposição da Comissão e servirá para propor eventuais recomendações voltadas a melhorar a eficiência e a eficácia dos processos econômicos e administrativos do Governatorato".

O governo da Cidade do Vaticano esteve na mira das autoridades no ano passado, quando em janeiro de 2012 vieram à tona cartas enviadas ao então papa Bento XVI pelo núncio nos Estados Unidos e ex-secretário-geral do Governatorato Carlo Maria Viganò nas quais denunciava a "corrupção, a prevaricação e a má gestão" na administração vaticana.

Em uma dessas mensagens, Viganò dizia que os banqueiros que integram o "Comitê de Finanças e Gestão" do Governatorato e da Secretaria de Estado se preocupavam mais com seus interesses "do que com os nossos" e que no final de 2009 em uma operação financeira "perderam US$ 2,5 milhões".

As cartas estão entre os documentos reservados do papa vazados à imprensa, que geraram o chamado caso "Vatileaks".

A encomenda à Ernst & Young acontece em meio à operação de transparência promovida pelo papa Francisco e depois que em 15 de outubro foi anunciada uma auditoria à Administração do Patrimônio da Sede Apostólica (APSA), confiada à sociedade Promontory Financial Group.

O mesmo grupo se encarrega das validações necessárias das contas correntes do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano.

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Cidade do Vaticano - A auditora Ernst & Young recebeu a incumbência de comprovar e assessorar as atividades econômicas e seus processos de gestão administrativa do Governatorato, o governo da Cidade do Vaticano .

Em comunicado emitido nesta segunda-feira, a presidência do Governatorato informou que a decisão foi adotada no dia 15 de novembro, de acordo com a Pontifícia Comissão Referente de Estudo e de Indicação para os Assuntos Econômicos e Administrativos da Santa Sé.

"Após um processo seletivo, foi dada a uma equipe internacional da Ernst & Young a função de realizar um trabalho de comprovação e de assessoria sobre as atividades econômicas e sobre os processos de gestão do ente", define a nota.

O texto acrescenta que "a documentação com os resultados da assessoria estará à disposição da Comissão e servirá para propor eventuais recomendações voltadas a melhorar a eficiência e a eficácia dos processos econômicos e administrativos do Governatorato".

O governo da Cidade do Vaticano esteve na mira das autoridades no ano passado, quando em janeiro de 2012 vieram à tona cartas enviadas ao então papa Bento XVI pelo núncio nos Estados Unidos e ex-secretário-geral do Governatorato Carlo Maria Viganò nas quais denunciava a "corrupção, a prevaricação e a má gestão" na administração vaticana.

Em uma dessas mensagens, Viganò dizia que os banqueiros que integram o "Comitê de Finanças e Gestão" do Governatorato e da Secretaria de Estado se preocupavam mais com seus interesses "do que com os nossos" e que no final de 2009 em uma operação financeira "perderam US$ 2,5 milhões".

As cartas estão entre os documentos reservados do papa vazados à imprensa, que geraram o chamado caso "Vatileaks".

A encomenda à Ernst & Young acontece em meio à operação de transparência promovida pelo papa Francisco e depois que em 15 de outubro foi anunciada uma auditoria à Administração do Patrimônio da Sede Apostólica (APSA), confiada à sociedade Promontory Financial Group.

O mesmo grupo se encarrega das validações necessárias das contas correntes do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano.

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