Vários israelenses ignoram calendário judeu e festejam segunda virada de ano
Muitos jovens seculares festejaram neste sábado a chegada do Ano Novo nos restaurantes e bares de todo o país
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 11h51.
Jerusalém - Apesar de o Estado de Israel seguir oficialmente o calendário judeu, um número crescente de jovens seculares festeja neste sábado a chegada do Ano Novo nos restaurantes e bares de todo o país.
Em alguns casos, são israelenses provenientes de áreas com tradição natalina, como a ex-União Soviética, Estados Unidos, Europa e América Latina, e que mantêm algumas tradições de seus países de origem.
Em outros casos, especialmente em Tel Aviv, se trata apenas de uma desculpa para festejar, a qual cabe somar as celebrações dos cristãos árabes com cidadania israelense, especialmente em Nazaré, no norte.
O Ano Novo também foi influenciado pelo movimento dos manifestantes israelenses, pela revolta social pelo custo da vida que nasceu em Tel Aviv no verão e chegou a levar às ruas meio milhão de pessoas.
Por exemplo, um bar da cidade prometeu preços 20% mais baixos que no Réveillon do ano passado em solidariedade com o protesto, enquanto o famoso clube Haoman17 de Jerusalém também oferecerá descontos especiais.
As numerosas opções de festa mobilizaram Polícia israelense, que efetuará um desdobramento especial por todas as estradas para medir os níveis alcoólicos dos motoristas.
Os judeus religiosos, tradicionais e, certamente, ultra-ortodoxos, que representam cerca da metade da população do país, ignoram o dia por considerá-lo alheio à sua tradição cultural, na qual o ano se despede sem data fixa e que em 2011 caiu no final de setembro.
Jerusalém - Apesar de o Estado de Israel seguir oficialmente o calendário judeu, um número crescente de jovens seculares festeja neste sábado a chegada do Ano Novo nos restaurantes e bares de todo o país.
Em alguns casos, são israelenses provenientes de áreas com tradição natalina, como a ex-União Soviética, Estados Unidos, Europa e América Latina, e que mantêm algumas tradições de seus países de origem.
Em outros casos, especialmente em Tel Aviv, se trata apenas de uma desculpa para festejar, a qual cabe somar as celebrações dos cristãos árabes com cidadania israelense, especialmente em Nazaré, no norte.
O Ano Novo também foi influenciado pelo movimento dos manifestantes israelenses, pela revolta social pelo custo da vida que nasceu em Tel Aviv no verão e chegou a levar às ruas meio milhão de pessoas.
Por exemplo, um bar da cidade prometeu preços 20% mais baixos que no Réveillon do ano passado em solidariedade com o protesto, enquanto o famoso clube Haoman17 de Jerusalém também oferecerá descontos especiais.
As numerosas opções de festa mobilizaram Polícia israelense, que efetuará um desdobramento especial por todas as estradas para medir os níveis alcoólicos dos motoristas.
Os judeus religiosos, tradicionais e, certamente, ultra-ortodoxos, que representam cerca da metade da população do país, ignoram o dia por considerá-lo alheio à sua tradição cultural, na qual o ano se despede sem data fixa e que em 2011 caiu no final de setembro.