Vargas Llosa: Peru tem duas opções, suicídio ou milagre
Para o Nobel de Literatura, os dois candidatos que passaram ao 2º turno das eleições presidenciais seriam ruins para o país
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 09h32.
Barcelona - O escritor e Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa afirmou nesta segunda-feira que o Peru tem duas opções: o suicídio ou o milagre, ao ser questionado sobre as eleições presidenciais de domingo em seu país.
Vargas Llosa, que foi candidato à presidência do Peru em 1990, disse que o nacionalista Ollanta Humala, que lidera a apuração dos votos, é (o presidente venezuelano Hugo) "Chávez com uma linguagem abrasileirada; a catástrofe", segundo o jornal espanhol La Vanguardia.
Sobre a outra candidata, a filha do ex-presidente Alberto Fujijori, advertiu que "com Keiko (Fujimori), os criminosos e assassinos passariam da prisão ao governo".
Depois de admitir que a situação política peruana é insólita para um observador da Europa, Vargas Llosa disse que no país "se enfrentam extrema-esquerda e extrema-direita, com um centro dividido em três partidos".
Depois de explicar que os candidatos de centro, Jorge Castañeda, Pedro Pablo Kuczynski e Alejandro Toledo, "seguiriam com o modelo político, econômico e social que existe", previu que "os extremos", Humala e Keiko, são os que colocam o sistema em perigo".
Barcelona - O escritor e Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa afirmou nesta segunda-feira que o Peru tem duas opções: o suicídio ou o milagre, ao ser questionado sobre as eleições presidenciais de domingo em seu país.
Vargas Llosa, que foi candidato à presidência do Peru em 1990, disse que o nacionalista Ollanta Humala, que lidera a apuração dos votos, é (o presidente venezuelano Hugo) "Chávez com uma linguagem abrasileirada; a catástrofe", segundo o jornal espanhol La Vanguardia.
Sobre a outra candidata, a filha do ex-presidente Alberto Fujijori, advertiu que "com Keiko (Fujimori), os criminosos e assassinos passariam da prisão ao governo".
Depois de admitir que a situação política peruana é insólita para um observador da Europa, Vargas Llosa disse que no país "se enfrentam extrema-esquerda e extrema-direita, com um centro dividido em três partidos".
Depois de explicar que os candidatos de centro, Jorge Castañeda, Pedro Pablo Kuczynski e Alejandro Toledo, "seguiriam com o modelo político, econômico e social que existe", previu que "os extremos", Humala e Keiko, são os que colocam o sistema em perigo".