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Vai a 54 número de mortos por tufão nas Filipinas

Três pessoas continuam desaparecidas e mais de 100 ficaram feridas

Roupas estendidas em casa destruída após passagem de tufão nas Filipinas (REUTERS/Romeo Ranoco)

Roupas estendidas em casa destruída após passagem de tufão nas Filipinas (REUTERS/Romeo Ranoco)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 06h35.

Manila - O Conselho de Gestão e Redução do Risco de Desastres das Filipinas elevou nesta sexta-feira para 54 o número de mortos após a passagem do tufão Rammasun, que atingiu a metade norte do arquipélago, onde três pessoas continuam desaparecidas e mais de 100 ficaram feridas.

O órgão informou em seu último comunicado que a maioria das mortes ocorreram na região de Calabarzon, no norte do país.

O tufão também deixou grandes prejuízos materiais e pelo menos 19 estradas e três pontes continuam interditadas pelos efeitos da tempestade.

O Rammasun causou danos nas infraestruturas de aproximadamente 867 milhões de pesos (US$ 19 milhões) e de 2,7 bilhões de pesos (US$ 61 milhões) na agricultura.

As autoridades declararam o estado de calamidade em dez regiões distintas, o que permite ao governo controlar os preços dos produtos e serviços de necessidade básica, além de conceder empréstimos sem juros, entre outras medidas.

Por sua vez, a companhia elétrica Meralco disse que prevê o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica em toda a capital Manila na noite de hoje, assim que forem concluídos os reparos na rede de distribuição que deixaram a cerca de 5 milhões de lares sem luz.

O Rammasun, chamado de Glenda pelas autoridades das Filipinas, chegou ao país enquanto a população ainda se recuperava dos danos causados por outro tufão, o Haiyan, que em novembro do ano passado causou 6,3 mortes e deixou mais de mil desaparecidos, além de aproximadamente 28,7 mil feridos.

O tufão deixou o arquipélago ao meio-dia da última quarta-feira e se dirige rumo ao norte do Vietnã, onde sua chegada está prevista para amanhã.

A temporada de tufões nas Filipinas, que começa geralmente em junho e termina em novembro, atrai entre 15 e 20 ciclones ao país todos os anos. EFE

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