Usinas eólicas brasileiras têm cuidado especial com aves
A construção de usinas eólicas demanda um estudo prévio da região para identificar os hábitos de toda a avifauna local
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 11h32.
São Paulo - Um dos motivos de alerta na produção de energia eólica é o risco de acidentes envolvendo pássaros. No Brasil, já existe a preocupação em minimizar este problema. Por isso, são usados aerogeradores diferenciados e as hélices não são instaladas em meio às rotas migratórias das aves.
A construção de usinas eólicas demanda um estudo prévio da região para identificar, principalmente os hábitos de toda a avifauna local. Segundo José Tadeu Matheus, vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável (ABEER), o modelo tecnológico adotado no Brasil minimiza os riscos de acidentes. “As pás das nossas centrais têm grandes dimensões, mas o giro é lento e elas são percebidas pelos animais voadores. Os pássaros batem naquilo que não conseguem ver”.
Nos Estados Unidos, o país que ocupa a segunda colocação mundial no ranking de produção eólica, as hélices têm causado problemas às aves a ameaçam até mesmo a águia dourada, símbolo da nação norte-americana.
Em todo o território brasileiro existem 500 torres, com 108 metros de altura e hélices que cobrem o diâmetro de 82 metros em seus giros. Mesmo assim, Matheus explica que ainda não identificou um caso sequer de acidente com aves nas usinas brasileiras e que o tema está em discussão desde que o governo realizou os leilões de energia eólica.
Atualmente o Brasil está em 21º lugar no ranking mundial de energia eólica, com a maior parte de suas usinas localizadas no litoral do nordeste e dos três estados que formam a região sul. Mesmo assim, as hidrelétricas continuam sendo as principais fontes energéticas nacionais.
São Paulo - Um dos motivos de alerta na produção de energia eólica é o risco de acidentes envolvendo pássaros. No Brasil, já existe a preocupação em minimizar este problema. Por isso, são usados aerogeradores diferenciados e as hélices não são instaladas em meio às rotas migratórias das aves.
A construção de usinas eólicas demanda um estudo prévio da região para identificar, principalmente os hábitos de toda a avifauna local. Segundo José Tadeu Matheus, vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável (ABEER), o modelo tecnológico adotado no Brasil minimiza os riscos de acidentes. “As pás das nossas centrais têm grandes dimensões, mas o giro é lento e elas são percebidas pelos animais voadores. Os pássaros batem naquilo que não conseguem ver”.
Nos Estados Unidos, o país que ocupa a segunda colocação mundial no ranking de produção eólica, as hélices têm causado problemas às aves a ameaçam até mesmo a águia dourada, símbolo da nação norte-americana.
Em todo o território brasileiro existem 500 torres, com 108 metros de altura e hélices que cobrem o diâmetro de 82 metros em seus giros. Mesmo assim, Matheus explica que ainda não identificou um caso sequer de acidente com aves nas usinas brasileiras e que o tema está em discussão desde que o governo realizou os leilões de energia eólica.
Atualmente o Brasil está em 21º lugar no ranking mundial de energia eólica, com a maior parte de suas usinas localizadas no litoral do nordeste e dos três estados que formam a região sul. Mesmo assim, as hidrelétricas continuam sendo as principais fontes energéticas nacionais.