Usina japonesa reconhece problema em tanques
Tepco disse ter encontrado um novo vazamento em um dos poços onde é armazenada a água radioativa na usina de Fuskushima
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 09h42.
Tóquio - A empresa que administra a usina nuclear japonesa de Fukushima-Daiichi, atingida por um tsunami há dois anos, está perdendo a confiança nos poços temporários onde é armazenada a água radiativa, mas não tem outro lugar onde colocá-la.
A Tokyo Electric Power Co (Tepco) disse ter encontrado um novo vazamento em um dos poços na usina. Três dos sete poços agora estão vazando, aumentando as dificuldades no trabalho de limpeza das instalações onde aconteceu a pior crise nuclear do mundo nos últimos 25 anos.
"Não podemos negar o fato de que nossa fé nos tanques subaquáticos está sendo perdida", disse o gerente geral da Tepco, Masayuki Ono, numa entrevista coletiva organizada às pressas.
"Não podemos transferir toda a água contaminada para tanques acima do solo se optarmos por não usar os reservatórios subterrâneos", disse Ono. "Não há capacidade suficiente, e precisamos usar o que está disponível." Um tsunami atingiu a usina, no norte do Japão, depois de um terremoto em 11 de março de 2011, causando a destruição das cápsulas de combustível nuclear em três reatores, além de contaminação radiativa do ar, da água e de alimentos. Cerca de 160 mil pessoas precisaram ser retiradas da região.
O novo vazamento foi achado no tanque número 1, para onde estava sendo transferida a água contaminada que vinha vazando no tanque 2. A Tepco suspendeu a transferência da água.
Ono disse que a companhia está agora acelerando a construção de novos tanques acima do solo. Eles são mais robustos, impermeáveis e ficam longe dos reatores danificados.
No fim de semana, a Tepco informou que cerca de 120 mil litros de água contaminada vazaram dos poços 2 e 3. O sistema de resfriamento da usina também apresentou defeitos em duas ocasiões nas últimas semanas.
O governo informou que a Tepco recebeu ordens para rever minuciosamente os problemas na usina, e que o presidente da empresa, Naomi Hirosi, foi convocado para explicar os vazamentos e recebeu uma reprimenda pública do ministro do Interior, Toshimitsu Motegi.
Tóquio - A empresa que administra a usina nuclear japonesa de Fukushima-Daiichi, atingida por um tsunami há dois anos, está perdendo a confiança nos poços temporários onde é armazenada a água radiativa, mas não tem outro lugar onde colocá-la.
A Tokyo Electric Power Co (Tepco) disse ter encontrado um novo vazamento em um dos poços na usina. Três dos sete poços agora estão vazando, aumentando as dificuldades no trabalho de limpeza das instalações onde aconteceu a pior crise nuclear do mundo nos últimos 25 anos.
"Não podemos negar o fato de que nossa fé nos tanques subaquáticos está sendo perdida", disse o gerente geral da Tepco, Masayuki Ono, numa entrevista coletiva organizada às pressas.
"Não podemos transferir toda a água contaminada para tanques acima do solo se optarmos por não usar os reservatórios subterrâneos", disse Ono. "Não há capacidade suficiente, e precisamos usar o que está disponível." Um tsunami atingiu a usina, no norte do Japão, depois de um terremoto em 11 de março de 2011, causando a destruição das cápsulas de combustível nuclear em três reatores, além de contaminação radiativa do ar, da água e de alimentos. Cerca de 160 mil pessoas precisaram ser retiradas da região.
O novo vazamento foi achado no tanque número 1, para onde estava sendo transferida a água contaminada que vinha vazando no tanque 2. A Tepco suspendeu a transferência da água.
Ono disse que a companhia está agora acelerando a construção de novos tanques acima do solo. Eles são mais robustos, impermeáveis e ficam longe dos reatores danificados.
No fim de semana, a Tepco informou que cerca de 120 mil litros de água contaminada vazaram dos poços 2 e 3. O sistema de resfriamento da usina também apresentou defeitos em duas ocasiões nas últimas semanas.
O governo informou que a Tepco recebeu ordens para rever minuciosamente os problemas na usina, e que o presidente da empresa, Naomi Hirosi, foi convocado para explicar os vazamentos e recebeu uma reprimenda pública do ministro do Interior, Toshimitsu Motegi.