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Urnas abrem na Venezuela para eleição de prefeitos e governador

No total, 19.740.914 cidadãos inscritos no censo estão convocados a participar destes pleitos municipais

Venezuela: Eleitores escolhem prefeitos e governador (John Moore/Getty Images)

Venezuela: Eleitores escolhem prefeitos e governador (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 10h22.

Caracas — Os centros de votação começaram a abrir neste domingo na Venezuela às 6h (horário local, 8h de Brasília) para a eleição de 335 prefeitos e do governador do estado de Zulia, uma disputa na qual o grosso da oposição não participará.

No total, 19.740.914 cidadãos inscritos no censo estão convocados a participar destes pleitos municipais para os quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disponibilizou 32.775 mesas de votação distribuídas em 14.384 centros.

Até agora o CNE não informou a percentagem de abertura de centros, mas os meios de comunicação dão conta de alguns lugares onde os venezuelanos já estão votando enquanto outros locais apresentaram atrasos, como de costume, pela ausência de pessoal.

Três das quatro formações mais poderosas da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) não apresentaram candidatos por considerar que o CNE - presidido por cinco autoridades, quatro delas ligadas ao governo - é um ente "fraudulento".

Um total de 1.568 pessoas concorre aos 335 cargos de prefeitos em disputa, dos quais 256 estão nas mãos do chavismo.

Além disso, o estado de Zulia realiza uma nova eleição de governador, depois que o vencedor dos pleitos de 15 de outubro, o opositor Juan Pablo Guanipa, se negou a tomar posse perante a Assembleia Nacional Constituinte.

Este órgão plenipotenciário - que está formado unicamente por oficialistas e não é reconhecido pelo antichavismo nem por numerosos governos estrangeiros - declarou a falta absoluta de Guanipa e convocou novas eleições no Zulia, uma rica região na fronteira com a Colômbia.

As eleições deste domingo acontecem enquanto o governo e a MUD realizam um processo de negociação política com supervisão internacional que inclui em sua agenda a renovação do CNE e a melhoria das condições em relação com os pleitos presidenciais marcados para 2018.

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