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Uribe acusa Santos de igualar Exército e terrorismo

Ex-presidente considerou da maior gravidade a decisão de Santos de enviar generais e um almirante para começar a negociação com a guerrilha das Farc

Juan Manuel Santos: Uribe, feroz crítico de Santos, declarou que o apoio da comunidade internacional ao processo de paz ocorre porque ela não foi bem informada (HO/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 10h41.

Madri - O ex-presidente colombiano Alvaro Uribe acusou nesta terça-feira seu sucessor, Juan Manuel Santos, de situar as forças armadas no mesmo nível que o terrorismo com o envio de oficiais do alto escalão às negociações com as Farc .

Em uma entrevista ao jornal El Mundo, Uribe considerou da maior gravidade a decisão de Santos de enviar cinco generais e um almirante para começar a negociação em Havana sobre um cessar-fogo definitivo com a guerrilha das Farc.

"As forças armadas vão ficar no mesmo nível que o terrorismo. Agora são obrigadas não a cumprir seu trabalho de dar segurança aos cidadãos, mas de ser interlocutoras do terrorismo", afirmou Uribe, coincidindo com a visita à Espanha do presidente Santos.

Uribe, feroz crítico de Santos, declarou que o apoio da comunidade internacional ao processo de paz ocorre porque ela não foi bem informada.

"Quando eu era presidente também apoiavam a política de segurança democrática, e a apoiavam com alvoroço", afirmou o ex-presidente colombiano.

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Em uma entrevista ao jornal El Mundo, Uribe considerou da maior gravidade a decisão de Santos de enviar cinco generais e um almirante para começar a negociação em Havana sobre um cessar-fogo definitivo com a guerrilha das Farc.

"As forças armadas vão ficar no mesmo nível que o terrorismo. Agora são obrigadas não a cumprir seu trabalho de dar segurança aos cidadãos, mas de ser interlocutoras do terrorismo", afirmou Uribe, coincidindo com a visita à Espanha do presidente Santos.

Uribe, feroz crítico de Santos, declarou que o apoio da comunidade internacional ao processo de paz ocorre porque ela não foi bem informada.

"Quando eu era presidente também apoiavam a política de segurança democrática, e a apoiavam com alvoroço", afirmou o ex-presidente colombiano.

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