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União Europeia promete vacinação simultânea contra covid nos 27 países

A Agência Europeia de Medicamentos antecipou para a próxima segunda a reunião que avaliará a aprovação da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech

UE: “Para controlar a pandemia, precisaremos vacinar até 70% da população. Esta é uma tarefa enorme" (Dado Ruvic/Reuters)

UE: “Para controlar a pandemia, precisaremos vacinar até 70% da população. Esta é uma tarefa enorme" (Dado Ruvic/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 09h25.

Última atualização em 16 de dezembro de 2020 às 09h28.

Os 27 países da União Europeia (UE) iniciarão no mesmo dia as campanhas de vacinação contra a covid-19, em sinal de unidade, afirmou nesta quarta-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Começaremos assim que possível a vacinação, todos juntos, os 27, no mesmo dia, da mesma maneira que enfrentamos esta pandemia", disse a alemã em um discurso no Parlamento Europeu.

“Para controlar a pandemia, precisaremos vacinar até 70% da população. Esta é uma tarefa enorme", destacou.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), órgão regulador da UE, antecipou para a próxima segunda-feira a reunião que avaliará a aprovação da vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech.

Paralelamente, Reino Unido e Estados Unidos já começaram a vacinar, uma situação que provocou a impaciência de países como a Alemanha, que deseja iniciar a sua campanha antes do Natal.

As normas europeias permitem que os países adotem individualmente decisões sobre o início de campanhas de vacinação, mas a UE prefere uma ação unificada para evitar que algumas regiões fiquem atrasadas.

Von der Leyen recordou ainda que a vacina da Pfizer/BioNTech é apenas uma das seis que a UE têm reservadas, depois que o bloco assinou grandes contratos de compra antecipada com vários laboratórios

"No total, compramos doses mais que suficientes para todos na Europa. E poderemos apoiar nossos vizinhos e aliados em todo o mundo", disse Von der Leyen.

A cooperação pode acontecer por meio do programa COVAX, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), justamente para que vacinas consideradas eficazes e seguras estejam disponíveis para todos os países e não apenas para os mais ricos.

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