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Unesco suspende programas por corte de financiamento dos EUA

País cortou as verbas para a agência depois da entrada da Palestina; Unesco nega crise financeira

Irina Bokova, diretora-geral da Unesco, negou que a agência esteja em crise financeira depois do corte americano (Francois Guillot/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 13h59.

Paris - A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, anunciou nesta quinta-feira a suspensão da execução de programas para esta agência da ONU até o final do ano após a retirada de ajuda financeira por parte dos Estados Unidos relacionada com a admissão da Palestina na organização.

Esta medida vai ajudar em uma economia de 35 milhões de dólares que, com o uso de 30 milhões de dólares do capital de giro, vão preencher este ano o déficit de caixa estimado em 65 milhões de dólares, afirmou, no encerramento da conferência geral da organização, em Paris.

Somada a esta economia, "a utilização de 30 milhões de dólares do fundo de operações completará este ano o déficit de tesouraria calculado em 65 milhões de dólares", declarou a encarregada.

Há apenas cinco dias, Bokova havia assegurado que a Unesco "não estava em crise" financeira devido à suspensão do financiamento dos Estados Unidos e que estudava o lançamento de uma campanha de arrecadação de fundos.

A Unesco admitiu em 31 de outubro a "Palestina como novo Estado-membro", apesar das ameaças americanas, o que constituiu uma primeira vitória diplomática para os palestinos que aspiram a se tornar um Estado soberano.

Os Estados Unidos, que em novembro deveriam repassar à Unesco 60 milhões de dólares, aportavam 22% do orçamento ordinário bianual desta organização, que chega a 653 milhões de dólares.

Ao mesmo tempo, a Unesco conta com um orçamento extraordinário que no período 2012-2013 superou os 500 milhões de dólares.

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Esta medida vai ajudar em uma economia de 35 milhões de dólares que, com o uso de 30 milhões de dólares do capital de giro, vão preencher este ano o déficit de caixa estimado em 65 milhões de dólares, afirmou, no encerramento da conferência geral da organização, em Paris.

Somada a esta economia, "a utilização de 30 milhões de dólares do fundo de operações completará este ano o déficit de tesouraria calculado em 65 milhões de dólares", declarou a encarregada.

Há apenas cinco dias, Bokova havia assegurado que a Unesco "não estava em crise" financeira devido à suspensão do financiamento dos Estados Unidos e que estudava o lançamento de uma campanha de arrecadação de fundos.

A Unesco admitiu em 31 de outubro a "Palestina como novo Estado-membro", apesar das ameaças americanas, o que constituiu uma primeira vitória diplomática para os palestinos que aspiram a se tornar um Estado soberano.

Os Estados Unidos, que em novembro deveriam repassar à Unesco 60 milhões de dólares, aportavam 22% do orçamento ordinário bianual desta organização, que chega a 653 milhões de dólares.

Ao mesmo tempo, a Unesco conta com um orçamento extraordinário que no período 2012-2013 superou os 500 milhões de dólares.

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