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Unasul se reúne em Lima para debater situação do Paraguai

Peru convocou a reunião para analisar o relatório preparado pelos países-membros do bloco para decidir se o Paraguai pode ser novamente admitido no organismo

A Unasul afastou o Paraguai da presidência temporária e o suspendeu do bloco (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 21h10.

Lima - Um grupo de representantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), acompanhado pelo secretário-geral do organismo, o venezuelano Alí Rodríguez, iniciou nesta segunda-feira uma reunião em Lima para analisar a situação do Paraguai , país que foi suspenso do bloco devido à cassação de Fernando Lugo da presidência no último mês de junho.

Em sua qualidade de presidente temporário da Unasul, o Peru convocou a reunião para analisar o relatório preparado pelos países-membros do bloco para decidir se o Paraguai pode ser novamente admitido no organismo, explicou há uma semana o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, que também está presente na reunião.

O grupo que segue o caso paraguaio é presidido pelo peruano Salomón Lerner e é integrado, além disso, pelo embaixador brasileiro Guillermo Patriota, o argentino Rodolfo Mattarollo, o chileno Arturo Fermandois, a equatoriana Lorena Escudero e o surinamês Glenn Alvares.

Lerner declarou em julho que a Unasul exigirá um processo eleitoral transparente no Paraguai para readmitir o país.

A Unasul afastou o Paraguai da presidência temporária e o suspendeu do bloco por considerar que o processo no Parlamento que causou a cassação de Lugo como presidente do país não contou com as garantias de defesa suficientes.

Além disso, este grupo requer que as eleições, previstas para abril de 2013, sejam ''equitativas, e que exista respeito às liberdades políticas e aos direitos humanos'', acrescentou Lerner.


O presidente do grupo esclareceu que o objetivo primordial da Unasul não é que Fernando Lugo retorne ao poder, ''porque é um assunto interno do Paraguai'', mas realizar ''um acompanhamento político de todos os eventos, já que, faltando oito meses para o processo eleitoral, existe uma ruptura democrática''.

Ao término da reunião em Lima, a chancelaria peruana emitirá um pronunciamento com as conclusões, informaram fontes oficiais.

''O que todos queremos é que o Paraguai se reincorpore o mais rápido possível, tão logo sejam cumpridas as mínimas condições democráticas'', declarou, por sua parte, o chanceler peruano na semana passada.

Além do suspenso Paraguai, a Unasul é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Em sua qualidade de presidente temporário da Unasul, o Peru convocou a reunião para analisar o relatório preparado pelos países-membros do bloco para decidir se o Paraguai pode ser novamente admitido no organismo, explicou há uma semana o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, que também está presente na reunião.

O grupo que segue o caso paraguaio é presidido pelo peruano Salomón Lerner e é integrado, além disso, pelo embaixador brasileiro Guillermo Patriota, o argentino Rodolfo Mattarollo, o chileno Arturo Fermandois, a equatoriana Lorena Escudero e o surinamês Glenn Alvares.

Lerner declarou em julho que a Unasul exigirá um processo eleitoral transparente no Paraguai para readmitir o país.

A Unasul afastou o Paraguai da presidência temporária e o suspendeu do bloco por considerar que o processo no Parlamento que causou a cassação de Lugo como presidente do país não contou com as garantias de defesa suficientes.

Além disso, este grupo requer que as eleições, previstas para abril de 2013, sejam ''equitativas, e que exista respeito às liberdades políticas e aos direitos humanos'', acrescentou Lerner.


O presidente do grupo esclareceu que o objetivo primordial da Unasul não é que Fernando Lugo retorne ao poder, ''porque é um assunto interno do Paraguai'', mas realizar ''um acompanhamento político de todos os eventos, já que, faltando oito meses para o processo eleitoral, existe uma ruptura democrática''.

Ao término da reunião em Lima, a chancelaria peruana emitirá um pronunciamento com as conclusões, informaram fontes oficiais.

''O que todos queremos é que o Paraguai se reincorpore o mais rápido possível, tão logo sejam cumpridas as mínimas condições democráticas'', declarou, por sua parte, o chanceler peruano na semana passada.

Além do suspenso Paraguai, a Unasul é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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