Mundo

Uma das piores epidemias de cólera atinge a África

Regiões Central e Oriental do continente já registraram mais de 2 mil mortes da doença este ano

Em certas regiões, a taxa de mortalidade supera os 22% (Alexander Joe/AFP)

Em certas regiões, a taxa de mortalidade supera os 22% (Alexander Joe/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 13h52.

Genebra - As regiões da África Oriental e Central sofrem uma das piores epidemias de cólera de sua história, com mais de 85 mil casos registrados e 2.466 mortos neste ano, advertiu uma porta-voz da UNICEF.

"O número de casos declarados e sua amplitude indicam que a região enfrenta uma das maiores epidemias de sua história", declarou a porta-voz.

"Os principais aumentos de 2011 ocorrem no Chade, onde é registrada a maior epidemia, em Camarões, que tem 9 de seus 10 distritos afetados, e no oeste da República Democrática do Congo, onde a taxa de mortalidade supera os 5%", acrescentou.

Em certas regiões, a taxa de mortalidade supera os 22%, disse.

As agências da ONU também afirmaram que ocorrem epidemias de cólera em locais onde a doença não é endêmica.

"Na África central, acabamos de ver uma onda de cólera, apesar de não terem ocorrido casos durante anos. Isto significa que as pessoas são menos conscientes de como prevenir ou de como reagir diante de uma epidemia", disse a representante da UNICEF.

"Na República Democrática do Congo, observamos neste ano surtos de cólera nas províncias onde (a doença) não havia sido registrada nos últimos 10 anos", declarou um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Constatamos uma taxa de mortalidade maior do que nas províncias onde a cólera é endêmica, como em Kivu do Norte e Kivu do Sul", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCóleraDoençasEpidemiasSaúde

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano