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Uma das escravas seria malaia desaparecida há 45 anos

Uma das três mulheres escravizadas em Londres durante 30 anos seria uma pessoa da Malásia desaparecida no fim dos anos 60

Abdul Wahab Hasnah com um retrato antigo de sua irmã mais nova: Siti Aishah Abdul Wahab, 69 anos, viajou para a Grã-Bretanha em 1968 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 07h48.

Jelebu - Uma das três mulheres escravizadas em Londres durante 30 anos seria uma pessoa da Malásia desaparecida no fim dos anos 60, afirmaram parentes desta mulher em Kuala Lumpur.

Siti Aishah Abdul Wahab, 69 anos, viajou para a Grã-Bretanha em 1968 com o namorado malaio, com o qual rompeu poucos meses depois de chegar a Londres.

Uma irmã de Siti Aishah viajou a Londres para tentar confirmar a identidade da vítima.

A família de Siti Aishah não recebeu notícias dela desde o fim do namoro, afirmou à AFP seu cunhado Mohamad Noh Mohamad Dom.

"Temos sentimentos contraditórios", disse Mohamad Noh Mohamad Dom na cidade de Jelebu, sul da Malásia.

"Por um lado estamos felizes, pois acreditamos que encontramos um membro da família, mas ao mesmo tempo escutamos que está doente e que passou mais de 30 anos presa", afirmou.

Sua esposa, Kamar Mahtum, irmã de Siti Aishah, viajou para Londres para tentar obter mais informações.

"Minha mulher levou todas as fotos de Siti Aishah quando era jovem, o diploma escolar e até algumas roupas que podem ajudar a saber se é mesmo Siti Aishah", disse Mohamad Noh.

Uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma britânica de 30 foram libertadas em outubro em Londres.

As três mulheres teriam sido mantidas em cativeiro por três décadas por um casal de ex-militantes maoístas ativos nos anos 70, segundo informações da imprensa britânica.

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Siti Aishah Abdul Wahab, 69 anos, viajou para a Grã-Bretanha em 1968 com o namorado malaio, com o qual rompeu poucos meses depois de chegar a Londres.

Uma irmã de Siti Aishah viajou a Londres para tentar confirmar a identidade da vítima.

A família de Siti Aishah não recebeu notícias dela desde o fim do namoro, afirmou à AFP seu cunhado Mohamad Noh Mohamad Dom.

"Temos sentimentos contraditórios", disse Mohamad Noh Mohamad Dom na cidade de Jelebu, sul da Malásia.

"Por um lado estamos felizes, pois acreditamos que encontramos um membro da família, mas ao mesmo tempo escutamos que está doente e que passou mais de 30 anos presa", afirmou.

Sua esposa, Kamar Mahtum, irmã de Siti Aishah, viajou para Londres para tentar obter mais informações.

"Minha mulher levou todas as fotos de Siti Aishah quando era jovem, o diploma escolar e até algumas roupas que podem ajudar a saber se é mesmo Siti Aishah", disse Mohamad Noh.

Uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 e uma britânica de 30 foram libertadas em outubro em Londres.

As três mulheres teriam sido mantidas em cativeiro por três décadas por um casal de ex-militantes maoístas ativos nos anos 70, segundo informações da imprensa britânica.

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