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Uma em cada cinco espécies de répteis pode sumir

Estudo da Sociedade Zoológica de Londres indica que 19% das espécies de répteis do mundo correm risco de extinção

Lagarto de nariz saliente (Lyriocephalus scutatus), listado como "quase ameaçado de extinção" (IUCN/ Ruchira Somaweera)

Vanessa Barbosa

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 09h57.

São Paulo – Durante milênios, os répteis conseguiram viver sossegados nos mais variados habitats terrestres e marinhos do planeta. Não mais. Atualmente, uma em cada cinco espécies de répteis está ameaçada de extinção , segundo um levantamento inédito divulgado hoje pela Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), juntamente com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

O estudo, publicado na revista Biological Conservation, é o primeiro de seu tipo a apresentar o estado de conservação de répteis em todo o mundo. Mais de 200 especialistas avaliaram o risco de extinção de 1.500 espécies de répteis, selecionados de forma aleatória.

Segundo a análise, 19% dos répteis do mundo correm risco de extinção. Destas, 12% foram classificadas como espécies “criticamente ameaçadas”, enquanto 41% estão em “perigo” e outros 47% “vulneráveis”. O nível de ameaça permanece particularmente elevado nos trópicos, por causa da conversão do habitat para a agricultura e exploração madeireira.

Outra revelação preocupante é de que o risco de extinção não está igualmente repartido no universo das espécies. Conforme o estudo, 30% do conjunto dos animais de água doce estão próximos da extinção. As tartarugas de água doce, por exemplo, correm um perigo especialmente elevado (50%), refletindo as altas ameaças que a biodiversidade marinha de água doce enfrenta como um todo.

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O estudo, publicado na revista Biological Conservation, é o primeiro de seu tipo a apresentar o estado de conservação de répteis em todo o mundo. Mais de 200 especialistas avaliaram o risco de extinção de 1.500 espécies de répteis, selecionados de forma aleatória.

Segundo a análise, 19% dos répteis do mundo correm risco de extinção. Destas, 12% foram classificadas como espécies “criticamente ameaçadas”, enquanto 41% estão em “perigo” e outros 47% “vulneráveis”. O nível de ameaça permanece particularmente elevado nos trópicos, por causa da conversão do habitat para a agricultura e exploração madeireira.

Outra revelação preocupante é de que o risco de extinção não está igualmente repartido no universo das espécies. Conforme o estudo, 30% do conjunto dos animais de água doce estão próximos da extinção. As tartarugas de água doce, por exemplo, correm um perigo especialmente elevado (50%), refletindo as altas ameaças que a biodiversidade marinha de água doce enfrenta como um todo.

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