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Últimas vítimas de extermínio nazista são enterradas

Restos das vítimas foram usados durante anos para pesquisas científicas e médicas em algumas universidades da Áustria

No total, o programa de nazista, conhecido como ''Aktion T4'', matou mais de 7 mil pessoas na Áustria (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 22h01.

Viena - Em uma cerimônia que contou até com a presença do presidente da Áustria, Heinz Fischer, os restos mortais de mais de 60 vítimas do nazismo entre 1938 e 1945 foram enterradas nesta quarta-feira no Cemitério Central de Viena.

Quase 800 crianças e adolescentes foram assassinados no antigo reformatório ''Am Spiegelgrund'', situado próximo a capital austríaca, dentro de um amplo programa nazista para exterminar as pessoas consideradas ''indignas'' para viver.

Os restos das vítimas foram usados durante anos, inclusive após o fim da Segunda Guerra Mundial, para pesquisas científicas e médicas em algumas universidades da Áustria.

Em 2002, foram enterrados os restos mortais de centenas de vítimas dos experimentos realizados em ''Am Spiegelgrund''. No entanto, após a identificação de mais de 60 corpos, as autoridades austríacas decidiu desenvolver um novo sepultamento coletivo.

Em seu discurso, o presidente austríaco advertiu contra a banalização dos crimes do nazismo ao falar que ''seria terrível a tentativa de traçar comparações entre o nazismo e alguns problemas atuais''.

No total, o programa de nazista, conhecido como ''Aktion T4'', matou mais de 7 mil pessoas na Áustria, a maioria em câmaras de gás. Maus tratos, experimentos médicos e transmissões deliberadas de doenças também eram faziam parte das torturas aplicadas.

A partir de 1941, o programa da eutanásia foi ''descentrado'', e as pessoas consideradas ''incapazes de viver'' foram internadas em diferentes centros da Áustria, como o ''Am Steinhof'', também situado em Viena.

A cerimônia desta quarta foi realizada um dia após que a Áustria lembrasse o 67º aniversário da rendição dos nazistas diante dos aliados e, por consequência, o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.

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Quase 800 crianças e adolescentes foram assassinados no antigo reformatório ''Am Spiegelgrund'', situado próximo a capital austríaca, dentro de um amplo programa nazista para exterminar as pessoas consideradas ''indignas'' para viver.

Os restos das vítimas foram usados durante anos, inclusive após o fim da Segunda Guerra Mundial, para pesquisas científicas e médicas em algumas universidades da Áustria.

Em 2002, foram enterrados os restos mortais de centenas de vítimas dos experimentos realizados em ''Am Spiegelgrund''. No entanto, após a identificação de mais de 60 corpos, as autoridades austríacas decidiu desenvolver um novo sepultamento coletivo.

Em seu discurso, o presidente austríaco advertiu contra a banalização dos crimes do nazismo ao falar que ''seria terrível a tentativa de traçar comparações entre o nazismo e alguns problemas atuais''.

No total, o programa de nazista, conhecido como ''Aktion T4'', matou mais de 7 mil pessoas na Áustria, a maioria em câmaras de gás. Maus tratos, experimentos médicos e transmissões deliberadas de doenças também eram faziam parte das torturas aplicadas.

A partir de 1941, o programa da eutanásia foi ''descentrado'', e as pessoas consideradas ''incapazes de viver'' foram internadas em diferentes centros da Áustria, como o ''Am Steinhof'', também situado em Viena.

A cerimônia desta quarta foi realizada um dia após que a Áustria lembrasse o 67º aniversário da rendição dos nazistas diante dos aliados e, por consequência, o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.

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