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UE sanciona governador do BC sírio e 17 ministros de Assad

O Conselho afirmou que esta decisão segue às conclusões adotadas pelos líderes comunitários em sua cúpula de dezembro

UE: a UE aplica sanções à Síria tais como um embargo de petróleo, restrições a certos investimentos e congelamento de ativos (Neil Hall/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 14h41.

Bruxelas - A União Europeia (UE) sancionou nesta segunda-feira o governador do Banco Central da Síria, Duraid Durgham, e 17 ministros do regime do presidente do país, Bashar al-Assad, ao considerá-los responsáveis pela repressão violenta contra civis ou de se beneficiar ou apoiar o regime.

O Conselho da UE afirmou em comunicado que esta decisão segue às conclusões adotadas pelos líderes comunitários em sua cúpula de dezembro, na qual pediram a ampliaçaõ de medidas restritivas contra pessoas ou entidades responsáveis da violência contra civis no conflito sírio, e em particular após os ataques indiscriminados na cidade de Aleppo.

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O Conselho adotou hoje as atas legais necessárias para que entre em vigor a decisão, que além disso foi publicada hoje no Diário Oficial da UE.

Entre os sancionados figuram vários ministros de Estado e os titulares sírios de Indústria, Cultura, Petróleo e de Comércio Interior e Proteção ao Consumidor.

Deste modo, o número total de pessoas nessa "lista negra" que estão proibidas de viajar para território comunitário ou que viram congelados seus ativos na UE chega a 234. Além disso, até 69 entidades figuram na lista.

A UE aplica sanções à Síria tais como um embargo de petróleo, restrições a certos investimentos, congelamento de ativos em território da União do Banco Central sírio e restrições à exportação de equipamentos e tecnologias que podem ser utilizados para a repressão interna, ou que podem ser empregados para controlar ou interceptar comunicações pela internet ou por telefone.

Todas essas medidas foram ampliadas em 27 de maio até 1 de junho de 2017.

"A UE permanece comprometida em encontrar uma solução duradoura ao conflito na Síria, já que não há uma solução militar à guerra civil na Síria", ressaltou o Conselho.

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