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UE pede que Moscou solucione deficiências nas eleições

Os observadores denunciaram nesta segunda algumas irregularidades na votação russa realizada no domingo, embora também tenham destacado avanços

União Europeia: 'as reformas econômicas e políticas são indispensáveis para a modernização da Rússia' (John Kolesidis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 10h30.

Bruxelas - A União Europeia (UE) indicou nesta segunda-feira que compartilha a análise dos observadores internacionais sobre as eleições presidenciais russas e pediu a Moscou que solucione as 'deficiências' detectadas.

Maja Kocijancic, porta-voz comunitária de Relações Exteriores, em uma primeira reação à vitória de Vladimir Putin nas eleições presidenciais russas afirmou que 'em termos gerais' a UE concorda com a opinião das missões da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e do Conselho da Europa.

Os observadores denunciaram nesta segunda algumas irregularidades na votação realizada no domingo, embora também tenham destacado os avanços registrados em relação às eleições parlamentares de dezembro.

'Em geral, compartilhamos de sua análise', declarou Maja, que garantiu que a UE trabalhará com as novas autoridades russas e solicitará que continuem com as reformas e tentem resolver os problemas detectados no processo eleitoral.

Entre essas deficiências, a porta-voz apontou informações sobre o acesso desigual dos candidatos a meios eletrônicos, um acompanhamento desleixado por parte da rede de televisão estatal e certas práticas administrativas.

'É um amplo leque de assuntos já identificados na rodada anterior de eleições. Estimulamos a Rússia a enfrentá-los e, até certo ponto, foram acertados, mas só entrarão em vigor depois das eleições presidenciais', indicou.

Segundo Maja explicou, a UE 'toma nota' do resultado preliminar das eleições e 'espera trabalhar com o novo presidente russo e seu governo no total apoio da agenda de modernização da Rússia'.

'As reformas econômicas e políticas são indispensáveis para a modernização da Rússia. A UE acredita que o presidente russo está pronto para seguir adiante com um diálogo aberto com os cidadãos e a sociedade civil', acrescentou.

A porta-voz da Alta Representante da UE, Catherine Ashton, lembrou que a Rússia é um 'parceiro estratégico' do bloco e que, por isso, a União acompanhou 'com muita atenção tanto o processo eleitoral como o debate público nas eleições parlamentares de dezembro e nas presidenciais de domingo'.

Após esta primeira reação, será emitido um comunicado oficial da UE nas próximas horas, segundo a representante explicou.

Por enquanto, a Comissão Europeia não divulgou nenhuma mensagem de cumprimento ao vencedor das eleições, como costuma fazer habitualmente.

Questionada a esse respeito, outra porta-voz afirmou que a organização espera o momento oportuno, mas destacou as boas relações entre o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, e as autoridades russas.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) indicou nesta segunda-feira que compartilha a análise dos observadores internacionais sobre as eleições presidenciais russas e pediu a Moscou que solucione as 'deficiências' detectadas.

Maja Kocijancic, porta-voz comunitária de Relações Exteriores, em uma primeira reação à vitória de Vladimir Putin nas eleições presidenciais russas afirmou que 'em termos gerais' a UE concorda com a opinião das missões da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e do Conselho da Europa.

Os observadores denunciaram nesta segunda algumas irregularidades na votação realizada no domingo, embora também tenham destacado os avanços registrados em relação às eleições parlamentares de dezembro.

'Em geral, compartilhamos de sua análise', declarou Maja, que garantiu que a UE trabalhará com as novas autoridades russas e solicitará que continuem com as reformas e tentem resolver os problemas detectados no processo eleitoral.

Entre essas deficiências, a porta-voz apontou informações sobre o acesso desigual dos candidatos a meios eletrônicos, um acompanhamento desleixado por parte da rede de televisão estatal e certas práticas administrativas.

'É um amplo leque de assuntos já identificados na rodada anterior de eleições. Estimulamos a Rússia a enfrentá-los e, até certo ponto, foram acertados, mas só entrarão em vigor depois das eleições presidenciais', indicou.

Segundo Maja explicou, a UE 'toma nota' do resultado preliminar das eleições e 'espera trabalhar com o novo presidente russo e seu governo no total apoio da agenda de modernização da Rússia'.

'As reformas econômicas e políticas são indispensáveis para a modernização da Rússia. A UE acredita que o presidente russo está pronto para seguir adiante com um diálogo aberto com os cidadãos e a sociedade civil', acrescentou.

A porta-voz da Alta Representante da UE, Catherine Ashton, lembrou que a Rússia é um 'parceiro estratégico' do bloco e que, por isso, a União acompanhou 'com muita atenção tanto o processo eleitoral como o debate público nas eleições parlamentares de dezembro e nas presidenciais de domingo'.

Após esta primeira reação, será emitido um comunicado oficial da UE nas próximas horas, segundo a representante explicou.

Por enquanto, a Comissão Europeia não divulgou nenhuma mensagem de cumprimento ao vencedor das eleições, como costuma fazer habitualmente.

Questionada a esse respeito, outra porta-voz afirmou que a organização espera o momento oportuno, mas destacou as boas relações entre o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, e as autoridades russas.

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