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UE pede que Israel suspenda ampliação de assentamentos

A União Europeia (UE) exigiu que o governo de Israel suspenda a construção de 558 novos imóveis em assentamentos

Palestino observa expansão dos assentamentos israelenses: "urgimos às autoridades israelenses reconsiderar sua decisão", afirmaram representantes europeus (©AFP / Abbas Momani)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 13h10.

Bruxelas - A União Europeia (UE) exigiu nesta quinta-feira que o governo de Israel suspenda a construção de 558 novos imóveis nos assentamentos de Jerusalém Oriental, Har Homah, Neveh Yaakov e Pisgat Zeev.

"Urgimos às autoridades israelenses reconsiderar sua decisão e dar marcha à ré", afirmaram em uma declaração conjunta a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Ambos expressaram sua "profunda preocupação" pelo anúncio de que as autoridades municipais de Jerusalém aprovaram a construção de 558 novas unidades nestes assentamentos, que se encontram em território palestino ocupado após a Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Ashton e Van Rompuy afirmaram que a ampliação dos assentamentos põem em risco as perspectivas de Jerusalém se transformar na capital de dois Estados (em referência a Israel e o futuro Estado palestino) e, em particular, a unidade territorial entre Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

Além disso, lembraram que tanto a UE como a comunidade internacional advertiram reiteradamente que qualquer ação unilateral que prejudique o status final de Jerusalém representa uma ameaça para as atuais negociações de paz e, em consequência, para uma solução de dois Estados.

"Qualquer desenvolvimento deste tipo deve ser evitado a todo custo", afirmaram os responsáveis europeus.

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"Urgimos às autoridades israelenses reconsiderar sua decisão e dar marcha à ré", afirmaram em uma declaração conjunta a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Ambos expressaram sua "profunda preocupação" pelo anúncio de que as autoridades municipais de Jerusalém aprovaram a construção de 558 novas unidades nestes assentamentos, que se encontram em território palestino ocupado após a Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Ashton e Van Rompuy afirmaram que a ampliação dos assentamentos põem em risco as perspectivas de Jerusalém se transformar na capital de dois Estados (em referência a Israel e o futuro Estado palestino) e, em particular, a unidade territorial entre Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

Além disso, lembraram que tanto a UE como a comunidade internacional advertiram reiteradamente que qualquer ação unilateral que prejudique o status final de Jerusalém representa uma ameaça para as atuais negociações de paz e, em consequência, para uma solução de dois Estados.

"Qualquer desenvolvimento deste tipo deve ser evitado a todo custo", afirmaram os responsáveis europeus.

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