UE nomeia Mario Draghi como novo presidente do BCE
O governador do Banco da Itália já tinha recebido o apoio dos ministros de Finanças da zona do euro
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 08h15.
Bruxelas - O Conselho Europeu nomeou nesta sexta-feira o italiano Mario Draghi para suceder o francês Jean-Claude Trichet no cargo de presidente do Banco Central Europeu (BCE) a partir de novembro, confirmaram fontes do órgão.
Draghi é governador do Banco da Itália e já tinha recebido o apoio dos ministros de Finanças da zona do euro e o respaldo do Parlamento Europeu, em um voto consultivo realizado na quinta-feira. No entanto, para ser ratificado no cargo, seu nome terá de passar novamente pelo crivo dos ministros.
O banqueiro italiano, que atualmente já é membro do conselho do BCE, defende um estrito controle de preços e maior integração econômica e disciplina fiscal entre os países submetidos à entidade para evitar novas crises de dívida, como a que atinge a Grécia.
Desde que começou o debate sobre a contribuição dos bancos ao segundo resgate financeiro à Grécia, Draghi se alinhou com o ainda líder da instituição, Jean-Claude Trichet, ao alertar sobre os perniciosos efeitos que de uma reestruturação da dívida grega sobre o setor bancário do país e também sobre os países da periferia da zona do euro mais expostos ao contágio.
A ascensão de Draghi à Presidência do BCE foi possibilitada depois de o ex-governador do Bundesbank (banco central alemão) Axel Weber, defensor de ferrenhas políticas de controle da inflação, se retirar da disputa pelo cargo por suas divergências com a política de aquisição de bônus do BCE durante a crise da dívida.
A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou buscar um compatriota para o cargo, mas o nome de Draghi foi ganhando destaque e ficou praticamente confirmado como candidato quando obteve o apoio do presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Ele trabalhou como vice-presidente do banco de investimento americano Goldman Sachs, acusado de ajudar a dissimular as contas públicas do Governo grego anterior para esconder os altos níveis de endividamento do país.
Draghi, de 63 anos, alega que as más práticas do Goldman Sachs são anteriores a sua entrada no banco e que, de qualquer forma, seu trabalho se limitava a tratar com clientes do setor privado.
Bruxelas - O Conselho Europeu nomeou nesta sexta-feira o italiano Mario Draghi para suceder o francês Jean-Claude Trichet no cargo de presidente do Banco Central Europeu (BCE) a partir de novembro, confirmaram fontes do órgão.
Draghi é governador do Banco da Itália e já tinha recebido o apoio dos ministros de Finanças da zona do euro e o respaldo do Parlamento Europeu, em um voto consultivo realizado na quinta-feira. No entanto, para ser ratificado no cargo, seu nome terá de passar novamente pelo crivo dos ministros.
O banqueiro italiano, que atualmente já é membro do conselho do BCE, defende um estrito controle de preços e maior integração econômica e disciplina fiscal entre os países submetidos à entidade para evitar novas crises de dívida, como a que atinge a Grécia.
Desde que começou o debate sobre a contribuição dos bancos ao segundo resgate financeiro à Grécia, Draghi se alinhou com o ainda líder da instituição, Jean-Claude Trichet, ao alertar sobre os perniciosos efeitos que de uma reestruturação da dívida grega sobre o setor bancário do país e também sobre os países da periferia da zona do euro mais expostos ao contágio.
A ascensão de Draghi à Presidência do BCE foi possibilitada depois de o ex-governador do Bundesbank (banco central alemão) Axel Weber, defensor de ferrenhas políticas de controle da inflação, se retirar da disputa pelo cargo por suas divergências com a política de aquisição de bônus do BCE durante a crise da dívida.
A chanceler alemã, Angela Merkel, tentou buscar um compatriota para o cargo, mas o nome de Draghi foi ganhando destaque e ficou praticamente confirmado como candidato quando obteve o apoio do presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Ele trabalhou como vice-presidente do banco de investimento americano Goldman Sachs, acusado de ajudar a dissimular as contas públicas do Governo grego anterior para esconder os altos níveis de endividamento do país.
Draghi, de 63 anos, alega que as más práticas do Goldman Sachs são anteriores a sua entrada no banco e que, de qualquer forma, seu trabalho se limitava a tratar com clientes do setor privado.