UE mantém taxa de carbono para aviação, apesar de pressões
Bloco pretende cobrar imposto sobre os poluentes das empresas aéreas que passarem pela região
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 17h17.
Bruxelas - A comissária europeia do clima, Connie Hedegaard, reafirmou esta quinta-feira o desejo da União Europeia de obrigar as companhias aéreas a pagar um imposto pelas emissões de poluentes sobre seu território, apesar da oposição do organismo especializado da ONU para a aviação civil.
Hedegaard se disse "decepcionada de que as discussões no âmbito da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) se refiram uma vez mais ao que os Estados devem fazer".
A OACI, uma instituição das Nações Unidas criadas em 1944 para promover o desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil no mundo, adotou esta quarta-feira, em Montreal, uma resolução não vinculante na qual recomenda isentar as companhias estrangeiras do imposto sobre as emissões de CO2.
O texto foi apoiado por 26 dos 36 membros da OACI, entre eles Estados Unidos, China, Rússia, destacou na quinta-feira o secretário-geral da Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA), Ulrich Schulte-Strathaus.
"A OACI infelizmente perdeu mais uma vez a oportunidade de dizer ao mundo o que custa fazer para reduzir as emissões de CO2 da aviação e quando pensa fazê-lo", criticou Connie Hedegaard.
"Esta decisão não afeta, em nenhum caso, a decisão da UE, nem seu compromisso de trabalhar com a OACI para buscar uma solução global ao problema proposto pelas emissões da aviação", afirmou.
A União Europeia decidiu em 2008 obrigar todas as companhias aéras que entram ou saem da UE a comprar o equivalente a 15% de suas emissões de CO2 a partir de 1º de janeiro de 2012 para combater o aquecimento global.
Bruxelas - A comissária europeia do clima, Connie Hedegaard, reafirmou esta quinta-feira o desejo da União Europeia de obrigar as companhias aéreas a pagar um imposto pelas emissões de poluentes sobre seu território, apesar da oposição do organismo especializado da ONU para a aviação civil.
Hedegaard se disse "decepcionada de que as discussões no âmbito da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) se refiram uma vez mais ao que os Estados devem fazer".
A OACI, uma instituição das Nações Unidas criadas em 1944 para promover o desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil no mundo, adotou esta quarta-feira, em Montreal, uma resolução não vinculante na qual recomenda isentar as companhias estrangeiras do imposto sobre as emissões de CO2.
O texto foi apoiado por 26 dos 36 membros da OACI, entre eles Estados Unidos, China, Rússia, destacou na quinta-feira o secretário-geral da Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA), Ulrich Schulte-Strathaus.
"A OACI infelizmente perdeu mais uma vez a oportunidade de dizer ao mundo o que custa fazer para reduzir as emissões de CO2 da aviação e quando pensa fazê-lo", criticou Connie Hedegaard.
"Esta decisão não afeta, em nenhum caso, a decisão da UE, nem seu compromisso de trabalhar com a OACI para buscar uma solução global ao problema proposto pelas emissões da aviação", afirmou.
A União Europeia decidiu em 2008 obrigar todas as companhias aéras que entram ou saem da UE a comprar o equivalente a 15% de suas emissões de CO2 a partir de 1º de janeiro de 2012 para combater o aquecimento global.