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UE inclui esposa de Assad em nova lista de sanções

Segundo informaram fontes diplomáticas, quatro membros do clã Assad, incluindo Asma, estarão entre os afetados pela "lista negra" da União Europeia

Asma Al-Assad ocupou as manchetes da imprensa internacional depois que e-mails interceptados revelaram seu apoio incondicional à repressão do marido (Salah Malkawi/Getty Images)

Asma Al-Assad ocupou as manchetes da imprensa internacional depois que e-mails interceptados revelaram seu apoio incondicional à repressão do marido (Salah Malkawi/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h33.

Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) aprovarão nesta sexta-feira uma nova rodada de sanções contra o regime sírio, na qual incluirão medidas contra a esposa do presidente, Asma al-Assad, e vários membros de sua família.

No total, 12 pessoas e duas entidades serão acrescentadas à 'lista negra' do bloco como consequência de seu apoio à política de repressão do governo.

Segundo informaram fontes diplomáticas, quatro membros do clã Assad, incluindo Asma, estarão entre os afetados pela medida, que congelará seus bens na Europa e os impedirá de viajar para território comunitário.

Suas identidades se tornarão públicas no sábado, quando a decisão será anunciada no Diário Oficial da União.

Asma Al-Assad, nascida em Londres há 36 anos, ocupou as manchetes da imprensa internacional nos últimos dias depois que e-mails interceptados pela oposição revelaram seu apoio incondicional à repressão governamental e suas despesas de milhares de dólares em compras de luxo no meio da crise no país.

A esposa do presidente e outros três membros da família Assad passarão a integrar a 'lista negra' na qual já figuram o próprio Bashar, seu irmão Maher - considerado o principal executor da repressão contra as manifestações opositoras - e mais de uma centena de membros do regime.

Além de aprovar as novas sanções, os ministros europeus discutirão a evolução do conflito sírio e os esforços diplomáticos para detê-lo.

O encontro acontecerá na semana em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade uma declaração que respalda a mediação do enviado especial da ONU, Kofi Annan, e pede o fim da violência.

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