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UE está otimista em firmar acordo climático na COP21

O comissário de Ação pelo Clima e Energia da UE disse que está otimista com o rumo das negociações prévias à COP21, apesar dos obstáculos


	Mudanças climáticas: nesse encontro, está prevista a participação de 120 ministros de vários países para tentar "um novo impulso político" para a cúpula
 (Arquivo/Agência Brasil)

Mudanças climáticas: nesse encontro, está prevista a participação de 120 ministros de vários países para tentar "um novo impulso político" para a cúpula (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 16h29.

Quito - O comissário de Ação pelo Clima e Energia da União Europeia (UE), Miguel Arias Cañete, afirmou nesta quinta-feira que está otimista com o rumo das negociações prévias à Cúpula sobre a Mudança Climática (COP21), que será realizada em dezembro na França, apesar de destacar que o "caminho não está isento de obstáculos".

Em entrevista coletiva em Quito, Arias Cañete disse que, no nível político, vê uma "enorme força na direção de um grande acordo" na reunião de Paris, que classificou como "crucial".

"Em nível técnico, o progresso foi mais lento porque temos um texto de cinquenta páginas neste momento e as negociações serão mais demoradas", comentou o comissário ao lembrar que haverá entre os dias 8 e 10 de novembro um evento prévio à reunião principal.

Nesse encontro, está prevista a participação de 120 ministros de vários países para tentar "um novo impulso político" para a cúpula.

"Estou otimista porque não há um plano B. Só temos um plano A porque não há um planeta B", disse Arias Cañete ao considerar que a presidência francesa na COP fez um grande trabalho e que houve contato permanente entre as partes ao longo do último ano.

O comissário europeu participa em Quito no seminário "Ações de combate à Mudança Climática: desafios e perspectivas de Cooperação", no qual "procura entender melhor a posição dos países da América Latina e do Caribe".

"Esse é um exercício de consenso necessário porque o planeta é que está em jogo, não as próximas eleições", destacou.

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