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UE disponibiliza 12.200 vagas para refugiados na Turquia

A menção a esta condição refere-se ao mecanismo de "um para um" do acordo migratório entre a Turquia e os membros da UE para conter o fluxo de migrantes


	Refugiados: "19 Estados-membros e Estados associados indicaram que cerca de 12.200 lugares estão garantidos para a reinstalação"
 (Giorgos Moutafis / Reuters)

Refugiados: "19 Estados-membros e Estados associados indicaram que cerca de 12.200 lugares estão garantidos para a reinstalação" (Giorgos Moutafis / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 17h50.

As promessas concretas de vagas de acolhimento nos países da UE para refugiados sírios que se encontram na Turquia chegam a 12.200, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Comissão Europeia.

Nesta contagem, "quase 1.900 reinstalações são atualmente previstas entre maio e julho de 2016, desde que exista um número correspondente de sírios devolvidos a partir da Grécia", indica o relatório.

A menção a esta condição refere-se ao mecanismo de "um para um" do acordo migratório entre a Turquia e os membros da UE para conter o fluxo de migrantes para a Europa.

O acordo, concluído em 18 de março, prevê o retorno à Turquia de todos os novos migrantes que chegarem às ilhas gregas. Para cada sírio devolvido, a UE se compromete a "reinstalar" um outro sírio que esteja na Turquia, no limite teórico de 72.000 vagas.

"No total, 19 Estados-membros e Estados associados indicaram que, neste momento, cerca de 12.200 lugares estão garantidos para a reinstalação", afirma o relatório divulgado pela Comissão, sem citar os nomes desses países.

Desde o início de abril, 177 sírios foram "reinstalados" na UE a partir da Turquia. E "723 pessoas já foram aprovadas e estão aguardando transferência para sete países da UE", aponta o documento da UE, antecipando que 1.900 sírios serão acolhidos até julho.

A Comissão convidou os Estados a "acelerar o ritmo" para o acolhimento dos refugiados vindos não apenas da Turquia, mas também de países como Líbano e Jordânia.

Também ressalta o lamentável acolhimento dos requerentes de asilo na UE a partir da Itália e da Grécia, em grande parte devido à falta de vontade dos Estados-membros.

Das 160.000 pessoas que os países europeus se comprometeram a "realocar" em setembro de 2015, apenas cerca de 1.500 o foram.

"Nós temos que reagir rapidamente à emergência humanitária enfrentada pela Grécia e evitar que a situação se deteriore na Itália", exortou o Comissário para as Migrações, Dimitris Avramopoulos, que observa que cerca de 50.000 requerentes de asilo estão atualmente bloqueados na Grécia.

"A Grécia prepara uma grande campanha de pré-registro que vai acelerar a identificação e registo completo dos candidatos", disse a Comissão.

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