UE decide suspender exportação de armas para o Egito
União Europeia decidiu pela suspensão da concessão de licenças de exportação de armas para o Egito
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 13h53.
Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram nesta quarta-feira pela suspensão da concessão de licenças de exportação de armas para o Egito , uma medida que alguns países do bloco já haviam tomado há algumas semanas e que agora será adotada de forma conjunta pelos 28 países que integram a organização.
"Os Estados-membros estão de acordo com a suspensão das licenças de exportação para o Egito de qualquer equipamento militar que possa ser utilizado para a repressão interna", anunciou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, no final do Conselho extraordinário de ministros das Relações Exteriores convocado devido à violência no país árabe.
Os 28 países que integram o bloco também decidiram "rever a assistência ao Egito e entenderam que a ajuda aos grupos mais vulneráveis do país e à sociedade civil deve continuar", afirmou Catherine.
A chefe da diplomacia europeia reiterou a advertência dirigida "a todas as partes" para que "acabem com a violência, para que ponham um fim às provocações e aos discursos cheios de ódio".
Catherine explicou que o bloco condena "fortemente" a violência no Egito tanto das forças de segurança como dos "atos de terrorismo, como o assassinato de policiais no Sinai, a destruição de várias igrejas e os ataques à comunidade copta, a instalações do governo e museus".
"A UE quer que todos os partidos se comprometam com um diálogo real que restabeleça o processo democrático", acrescentou.
Catherine afirmou que o Egito é "um parceiro crucial" para a UE na região da bacia sul do Mediterrâneo e que por isso "a relação bilateral é de grande importância".
Perguntada se a UE perdeu peso como ator internacional na região, a chefe da diplomacia do bloco explicou que a UE "não pretende mediar, porque só o povo do Egito deve ditar seu próprio processo de diálogo político".
"O assunto é como podemos ajudar, baseado na experiência que temos em muitas de nossas nações, que não têm uma história precisamente fácil", explicou.
*Matéria atualizada às 13h52
Bruxelas - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram nesta quarta-feira pela suspensão da concessão de licenças de exportação de armas para o Egito , uma medida que alguns países do bloco já haviam tomado há algumas semanas e que agora será adotada de forma conjunta pelos 28 países que integram a organização.
"Os Estados-membros estão de acordo com a suspensão das licenças de exportação para o Egito de qualquer equipamento militar que possa ser utilizado para a repressão interna", anunciou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, no final do Conselho extraordinário de ministros das Relações Exteriores convocado devido à violência no país árabe.
Os 28 países que integram o bloco também decidiram "rever a assistência ao Egito e entenderam que a ajuda aos grupos mais vulneráveis do país e à sociedade civil deve continuar", afirmou Catherine.
A chefe da diplomacia europeia reiterou a advertência dirigida "a todas as partes" para que "acabem com a violência, para que ponham um fim às provocações e aos discursos cheios de ódio".
Catherine explicou que o bloco condena "fortemente" a violência no Egito tanto das forças de segurança como dos "atos de terrorismo, como o assassinato de policiais no Sinai, a destruição de várias igrejas e os ataques à comunidade copta, a instalações do governo e museus".
"A UE quer que todos os partidos se comprometam com um diálogo real que restabeleça o processo democrático", acrescentou.
Catherine afirmou que o Egito é "um parceiro crucial" para a UE na região da bacia sul do Mediterrâneo e que por isso "a relação bilateral é de grande importância".
Perguntada se a UE perdeu peso como ator internacional na região, a chefe da diplomacia do bloco explicou que a UE "não pretende mediar, porque só o povo do Egito deve ditar seu próprio processo de diálogo político".
"O assunto é como podemos ajudar, baseado na experiência que temos em muitas de nossas nações, que não têm uma história precisamente fácil", explicou.
*Matéria atualizada às 13h52