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UE condena "uso excessivo da força" contra protestos na Venezuela

O domingo foi um dos dias mais violentos na Venezuela desde o início dos protestos em abril

Caracas: forças de segurança disparam durante protesto contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (/Ueslei Marcelino/Reuters)

Caracas: forças de segurança disparam durante protesto contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (/Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2017 às 08h39.

Bruxelas - A União Europeia condenou nesta segunda-feira "o excessivo e desproporcional uso da força pelas forças de segurança" na Venezuela, onde as autoridades disseram que 10 pessoas foram mortas em confrontos entre manifestantes antigoverno e as forças de segurança.

O domingo foi um dos dias mais violentos na Venezuela desde o início dos protestos em abril, uma vez que foi realizada uma eleição convocada pelo impopular governo do presidente Nicolás Maduro para a formação de uma Assembleia Constituinte.

"A Venezuela elegeu legítima e democraticamente instituições cujo papel é trabalhar juntar e encontrar uma solução negociada para a atual crise. Uma Assembleia Constituinte, eleita sob circunstâncias duvidosas e às vezes violentas, não podem ser parte da solução", disse o serviço de política externa da UE.

A UE não mencionou se cogita a imposição de sanções contra a Venezuela, como considerado pelos Estados Unidos.

 

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