Estrasburgo - O Parlamento Europeu enviou nesta quinta-feira uma firme mensagem ao adotar uma resolução simbólica relativa ao mercado digital, na qual propõe desvincular as ferramentas de busca de outros serviços da internet oferecidos por uma mesma empresa, o que se traduz pelo desmantelamento de empresas como o Google.
A resolução, debatida na quarta-feira, não é vinculante, mas é uma mensagem destinada a chamar a atenção da Comissão Europeia, o braço Executivo do bloco, que tem um processo aberto contra o Google por abuso de posição dominante.
Os eurodeputados aprovaram a resolução com 384 votos, 174 votaram contra e 56 se abstiveram.
A votação é puramente simbólica. O Parlamento adota dezenas de resoluções, mas esta em particular, chamada de "Resolução para a Defesa dos Consumidores no Mercado Digital", está dirigida contra o Google, sem citar a empresa.
Nela se pede à Comissão "que considere as propostas destinadas a desvincular os motores de busca de outros serviços comerciais".
"Queremos dar um sinal forte à Comissão Europeia, mas também às empresas americanas, como Google, e finalmente ao cidadão", havia explicado nesta semana o eurodeputado socialista belga Marc Tarabella.
O eurodeputado espanhol Ramón Tremosa (ALDE, liberais) afirmou nesta semana não estar contra o Google "ou qualquer outra companhia americana. Sou contra os monopólios".
O gigante americano "controla 90% do mercado dos motores de busca em muitos Estados membros e o tratamento preferencial dos serviços que oferece é claro e está provado", acrescentou.
A resolução inquietou inclusive as autoridades americanas.
A embaixada dos Estados Unidos ante a UE expressou sua preocupação pela resolução e disse que é necessário pedir que "todo processo para identificar possíveis prejuízos à concorrência e suas possíveis soluções se baseiem em soluções objetivas e imparciais e não politizadas".
A Comissão iniciou uma investigação em novembro de 2010 contra o Google por abuso de posição dominante. O gigante americano é acusado de privilegiar nos resultados de busca os serviços especializados que sua companhia oferece, em detrimento de seus concorrentes.
A Comissão já fez três vezes modificações nas soluções propostas pelo Google.
A nova comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager, explicou no início de novembro que precisaria de "tempo antes de decidir as próximas etapas no caso"
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1. O poder das marcas
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1/78 (Divulgação)
São Paulo - O Google é a
marca mais forte do mundo em 2014, segundo o
FutureBrand Index, ranking elaborado pela consultoria de marketing FutureBrand.
O estude mede a percepção da força da marca por meio de uma pesquisa quantitativa entre milhares de
consumidores de 17 países, o Brasil entre eles. Foram incluídas na pesquisa as 100 empresas de maior valor de mercado do mundo, e a intenção era provar a diferença entre construção de marca e a performance financeira dessas companhias.
Segundo a consultoria, a força da marca é medida pelas percepções entre o que a empresa representa (seu propósito) e o quanto ela entrega disso aos seus consumidores (experiência). Confira, a seguir, as melhores colocadas:
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2. 1. Google
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2/78 (Getty Images)
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3. 2. Microsoft
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3/78 (Pichi Chuang/Reuters)
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4. 3. Disney
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4/78 (Reprodução/Youtube)
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5. 4. Apple
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5/78 (Getty Images)
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6. 5. Samsung
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6/78 (Divulgação)
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7. 6. Intel
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7/78 (Beawiharta/Reuters)
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8. 7. Toyota
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8/78 (Divulgação/Toyota)
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9. 8. Johnson & Johnson
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9/78 (Cristina Arias/Getty Images)
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10. 9. Unilever
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10/78 (Divulgação)
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11. 10. IBM
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11/78 (Getty Images)
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12. 11. Facebook
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12/78 (Dado Ruvic/Reuters)
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13. 12. Boeing
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13/78 (Divulgação/Boeing)
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14. 13. SABIC
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14/78 (Arquivo)
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15. 14. Visa
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15/78 (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
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16. 15. Nestlé
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16/78 (Paul Downey/Creative Commons)
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17. 16. MasterCard
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17/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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18. 17. Volkswagen
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18/78 (Divulgação/VolkswagenArgentina)
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19. 18. General Eletric
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19/78 (Reprodução/Youtube/GE)
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20. 19. Gilead Sciences
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20/78 (Divulgação/ Gilead Sciences)
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21. 20. Abbvie
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22. 21. Loreal
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22/78 (Reprodução/YouTube/LOréal Group)
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23. 22. Coca-Cola
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23/78 (Reprodução/Coca-Cola)
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24. 23. Procter & Gamble
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24/78 (Divulgação)
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25. 31. Inditex
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25/78 (Dominique Faget/AFP)
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26. 26. GlaxoSmithKline
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26/78 (Ben Stansall/AFP)
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27. 28. Tencent
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27/78 (REUTERS)
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28. 29. Siemens
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28/78 (Johannes Eisele/AFP)
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29. 30. Amazon
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29/78 (Rick Wilking/Reuters)
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30. 31. Pfizer
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31. 32. Berkshire Hathaway
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31/78 (REUTERS/Rick Wilking)
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32. 33. Banco Westpac
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32/78 (Phil Walter/Getty Images)
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33. 34. Oracle
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33/78 (Scott Olson/Getty Images)
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34. 35. Bayer
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34/78 (John Macdougall/AFP)
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35. 36. Daimler
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35/78 (Getty Images)
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36. 38. Ecopetrol
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36/78 (Wikimedia Commons)
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37. 39. Walmart
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37/78 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
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38. 40. 3M
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38/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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39. 41. ANZ
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39/78 (Brendon Thorne/Bloomberg)
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40. 42. BHP Billiton
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40/78 (REUTERS / Tim Wimborne)
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41. 43. Amgen
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41/78 (Bloomberg)
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42. 44. SAP
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42/78 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
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43. 45. China Mobile
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43/78 (Wikipedia)
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44. 46. Home Depot
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44/78 (Divulgação/Home Depot)
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45. 47. PepsiCo
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45/78 (Getty Images)
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46. 48. Vodafone
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46/78 (Carl Court/AFP)
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47. 49. CVS
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47/78 (GettyImages)
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48. 50. Roche
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48/78 (Bloomberg)
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49. 51. McDonalds
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49/78 (Divulgação)
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50. 52. UPS
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50/78 (Brendan McDermid/Reuters)
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51. 53. United Technologies
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51/78 (Wikipedia)
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52. 54. Novartis
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52/78 (Wikimedia Commons)
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53. 55. Royal Dutch Shell
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53/78 (Cate Gillon/Getty Images)
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54. 56. China Construction Bank
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54/78 (Xu Jingbai /Imagine China/AFP Photo)
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55. 57. Verizon
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55/78 (Eric Thayer/Getty Images)
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56. 58. Allied Irish Banks
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56/78 (Thorsten Pohl Thpohl/Wikimedia Commons)
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57. 59. Novo Nordisk
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57/78 (Divulgação)
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58. 60. Petrobras
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58/78 (Ricardo Moraes/Reuters)
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59. 61. Cisco System
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59/78 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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60. 62. Total
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60/78 (Nick Robinson/AFP)
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61. 63. American Express
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61/78 (Mike Blake/Reuters)
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62. 64. Bristol-Myers
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62/78 (Frank Perry/AFP)
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63. 65. Citigroup
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63/78 (Mario Tama/Getty Images)
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64. 66. AB InBev
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64/78 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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65. 67. Schlumberger
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65/78 (Alfredo Estrella/AFP)
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66. 68. HSBC
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66/78 (Ben Stansall/AFP)
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67. 69. AT&T
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67/78 (Craig Warga/Bloomberg)
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68. 70. Merck
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68/78 (Tom Mihalek/AFP)
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69. 71. Bank of America
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69/78 (Davis Turner/Getty Images)
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70. 72. SoftBank
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70/78 (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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71. 73. Sanofis
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71/78 (Bloomberg)
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72. 74. BP
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72/78 (Ben Stansall/AFP)
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73. 75. Toronto Dominion
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73/78 (Wikimedia Commons)
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74. 76. Chevron
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74/78 (David Paul Morris/Bloomberg)
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75. 77. China Petroleum
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75/78 (Wikipedia)
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76. 78. ICBC
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76/78 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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77. 79. Santander
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77/78 (Phil Noble/Reuters)
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78. 80. Agricultural Bank of China
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78/78 (Mike Clarke/AFP)